Como um jovem da Marinha peruana salvou seus companheirospixbet welcomeuma morte certa no fundo do mar:pixbet welcome

Legenda da foto, As ações do Tenente Roger Cotrina Alvarado salvaram muitas vidas.

Todos os sistemas do Pacocha começaram a falhar. A eletricidade, o rádio, o leme... A confusão tomou conta dos oficiais no comando do navio. Naquela época, o Peru vivia o conflito entre o Estado e a guerrilha maoísta do Sendero Luminoso, e a primeira coisa que Cotrina pensou foi que haviam sofrido um atentado ou uma sabotagem.

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"Cheguei à salapixbet welcomecomando e me disseram: 'colidimos'. 'Mas com o quê?', perguntei eu."

Cotrina conhecia bem o Pacocha. Apegado a ele, havia estudado detalhadamente aquele veterano submarino que anteriormente servira à Marinha dos Estados Unidos como USS Atule, para o qual foi construído durante a Segunda Guerra Mundial.

Ainda assim, ele não tinha respostas para o que havia ocorrido. Nem tempo para procurá-las.

Um barco pesqueiro foi o causador

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Uma toneladapixbet welcomecocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

Um incêndio havia começado na proa, e o pânico tomou conta da tripulação. Os marinheiros colocaram máscaraspixbet welcomegás para se proteger da fumaça e corriam freneticamentepixbet welcomemeio ao caos reinante.

Naquele momento, ninguém sabia, mas o causadorpixbet welcometudo foi um pesqueiro japonês chamado Kiowa Maru. Equipado com um casco reforçado para quebrar o gelo do Ártico, a colisão com o Pacocha causou um buracopixbet welcomedois metros na salapixbet welcomemáquinas.

O capitão do Kiowa Maru navegou algumas milhas antespixbet welcomeparar para avaliar seus próprios danos e reportar que havia colidido com um objeto não identificado. No entanto, ele não informou as autoridades navais peruanas, mas sim os chefespixbet welcomesua empresapixbet welcomeLima, o que fez com que a Marinhapixbet welcomeGuerra do Peru demorasse horas para descobrir que o Pacocha estavapixbet welcomesérios apuros.

A bordo, Cotrina sentiu o submarino começar a afundar. "Ele se inclinou para trás. Senti como se estivesse montadopixbet welcomeum cavalo dobrando as patas traseiras antespixbet welcomesaltar."

Ele tentou correr para a salapixbet welcomecomando para alertar o capitão, Daniel Nieva,pixbet welcomeque o submarino estava afundando, mas encontrou a água já inundando o interior através da escotilha principal.

As ondas inundavam a popa, e a proa era a única parte da embarcação que ainda não estava submersa.

Alguns marinheiros começaram a se lançar na água na tentativapixbet welcomese salvar a nado. Não era fácil.

Eles nadavam desesperadamente para escapar da sucção causada pelo submarino que estava afundando.

Cotrina também esteve a pontopixbet welcomepular, mas algo o fez mudarpixbet welcomeideia. "Pensei 'O que devo fazer? Preciso me salvar, mas sou um oficial e tenho a responsabilidadepixbet welcomeajudar a salvar os que ficaram dentro. Não posso abandoná-los.'"

"Rezei e pedi a Deus que salvasse minha vida se eu agisse com coragem. Decidi voltar para o interior do submarino. Aquela foi a decisão mais importante que tomei na minha vida", lembrou ele, anos depois.

Ele entrou novamente no submarino e conseguiu chegar à salapixbet welcomecomando, onde informou o capitão da situação. O capitão lhe ordenou voltar e dar instruções a todos para abandonar a embarcação.

A inclinação do submarino era tamanha que era cada vez mais difícil se manterpixbet welcomepé. "Então as coisas começaram a cair. Uma máquinapixbet welcomeescrever, ferramentaspixbet welcomemetal, pratos da cozinha, tudo começou a cair e golpear. Era como estar a bordo do Titanic."

Em meio à chuvapixbet welcomeobjetos, Cotrina avançoupixbet welcomedireção à proa e à salapixbet welcometorpedos, gritando as ordens do capitão. A essa altura, a única luz era a da alarme vermelho, piscando intermitentemente.

Era a sinalização para o fechamento Alfa. Aqueles que não haviam conseguido sair deviam permanecer onde estavam, garantir que todas as escotilhas fossem fechadas e esperar.

O objetivo dessa medidapixbet welcomeemergência era minimizar a entradapixbet welcomeágua e garantir a conservaçãopixbet welcomeum recurso muito escassopixbet welcomeum submarino afundando: o oxigênio.

"Voltava para a salapixbet welcometorpedos e outros tripulantes se juntavam a mim. Íamos fechando todas as escotilhas pelo caminho", relembra Cotrina.

"Eu disse a eles que colocassem os coletes salva-vidas e se preparassem para abandonar a embarcação. A essa altura, já era impossível ficarpixbet welcomepé."

Ele ajudou quatro pessoas a sair, mas então a água do mar começou a entrar pela escotilha. "Percebi que, a partir daquele momento, seria impossível escapar."

Um eletricista que tentava escapar ficou preso. Ele não conseguia sair, e a escotilha não podia ser fechada com ele preso. Cotrina o empurrou para que ele pudesse sair e,pixbet welcomeseguida, fechou a escotilha.

Um potente jatopixbet welcomeágua o lançou violentamente, fazendo-o bater contra a borda da câmara que continha os torpedos. Pensou que aquele era o fim.

"Tudo escureceu e vi minha vida inteira passar diante dos meus olhos," contou.

"Senti como se abandonasse meu corpo e então vi aquela famosa luz."

Crédito, Cortesia da Marinha Peruana

Legenda da foto, O submarino foi adquirido pela Marinha do Peru depois que a Marinha dos Estados Unidos o desativou após décadaspixbet welcomeserviço

Do ladopixbet welcomefora, os marinheiros que conseguiram abandonar o navio a tempo viram a proapixbet welcomeposição totalmente vertical antespixbet welcomedesaparecer definitivamente sob as águas borbulhantes.

"Um tenente que viu o submarino afundar me contou depois que estava assistindo à mortepixbet welcometodos nós que ficamos dentro."

Quando tentava se levantar após o impacto,pixbet welcomemeio ao estrondo da água entrando no submarino, Cotrina viu a escotilha se fechar com um estrondo. Ele não tem dúvidas: "Foi um milagre."

Haviam se passado apenas sete minutos desde a colisão com o pesqueiro japonês.

Quando recuperou a clareza, o jovem oficial tentou manter a cabeça fria e entender a situação. Ele percebeu que era o oficialpixbet welcomemais alta patente e que toda a tripulação dependia dele.

"Eu pensava que o capitão tinha conseguido escapar, mas depois soube que ele morreu no naufrágio. Ele tentou subir pela escotilha principal para fechá-la, mas o mar o envolveu e ele se afogou tentando escapar."

Para Cotrina, foi um ato heroico que deu aos outros uma chancepixbet welcomesobrevivência, ao impedir que mais água entrasse no submarino.

Na salapixbet welcometorpedos, Cotrina começou a calcular quanto tempo a pressão da água levaria para provocar o colapso total da estrutura do submarino e a mortepixbet welcometodos os seus ocupantes.

Consultou seus subordinados sobre a profundidadepixbet welcomeque estavam. 42 metros, responderam. Perguntou novamente e a resposta foi a mesma.

Isso significava que o submarino havia chegado ao fundo do mar, então a pressão havia deixadopixbet welcomeser uma ameaça.

Os oficiais reuniram a tripulação na salapixbet welcometorpedos para fazer a contagem. Eram 22. O restante havia conseguido escapar ou morrido com o navio.

"Deus me deu a oportunidadepixbet welcomeme salvar. Agora minha tripulação deve ter a mesma oportunidade", pensou.

Cotrina, agora oficial no comando, reuniu os subordinados que ficaram presos no submarino e lhes transmitiu uma mensagempixbet welcomeotimismo. "Eles vão nos resgatar", disse.

A tripulação recebeu suas palavraspixbet welcomeencorajamento com entusiasmo. "É isso aí, capitão", diziam, mas ele sabia que os problemas não tinham acabado.

Muitos dos homens eram treinadospixbet welcometarefaspixbet welcomeserviço. Eram cozinheiros, assistentes, etc. Nenhum era membro das forças especiais e nove deles nem sequer sabiam nadar.

Estavam a 42 metrospixbet welcomeprofundidade, o oxigênio estava acabando e o submarino tinha várias viaspixbet welcomeágua abertas.

Cálculos decisivos

Eles não tinham água potável nem comida, e estavam todos amontoados quase no escuro na salapixbet welcometorpedos. Nessas circunstâncias adversas, o engenheiro Cotrina começou a fazer cálculos.

Ele ficou imerso por maispixbet welcomequatro horaspixbet welcomecálculos que só ele entendia. Os marinheiros pensaram que ele tinha enlouquecido, mas ele sabia que eram cruciais para salvar suas vidas.

Ele tentava determinar a situação exata do Pacocha e quanto tempopixbet welcomeoxigênio eles ainda tinham.

Concluiu que o submarino estava tão inundado que era impossível recuperá-lo. A única chancepixbet welcomesobrevivência deles era abandonar o navio antes que o oxigênio se esgotasse.

"Se estamos a 42 metrospixbet welcomeprofundidade, é viável escapar."

Mas seus companheiros não concordavam. Eles lembrarampixbet welcomeum marinheiro que morreu tentando subir à superfície a apenas 15 metrospixbet welcomeprofundidade durante um exercício. Preferiam esperar pelo resgate da Marinha peruana.

Roger Cotrina sabia que o tempo não estava do seu lado. Mais algumas horas se passaram, com a tripulação tentando manter a calma. Até que ela foi interrompida por batidas no casco do navio.

"No começo, pensei que os ruídos estivessem sendo causados pelo submarino afundando no fundo do mar, mas eram muito rítmicos." Parecia que alguém estava batendo no casco do submarino.

Entre esperança e incredulidade, os náufragos responderam batendo no casco também.

A alegria transbordou quando obtiveram uma resposta ao seu gesto.

"Os mergulhadores da Marinha nos encontraram e, ao ouvir barulho dentro do submarino, entenderam que estávamos vivos", relatou.

"Explodimospixbet welcomealegria. Eu gritava 'Vejam só, rapazes! Eu disse que nos encontrariam!'"

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O Abtao, outro submarino que o Peru comprou dos Estados Unidos, hoje é um museu no portopixbet welcomeEl Callao.

Começaram então a se comunicar com os resgatadores. Cotrina enviou uma mensagem através do tubopixbet welcomepressurização do submarino.

Ele explicou a situação aos seus superiores. Informou quantos homens estavam a bordo do Pacocha e pediu aos mergulhadores que lhes enviassem mantimentos e, mais crítico ainda, garrafaspixbet welcomeoxigênio para respirar.

Receberam uma resposta por escrito também. As autoridades peruanas haviam solicitado assistência aos Estados Unidos, que se comprometeram a enviar equipamentos sofisticados que permitiriam resgatá-los do submarino.

Mas Cotrina sabia que levaria dias para o material chegar ao Peru e ser transportado por um navio adequado até o local do naufrágio, e eles não tinham tanto tempo.

Cotrina havia calculado que teriam oxigênio para 48 horas, mas apenas sete horas haviam se passado e já começavam a sentir dificuldades para respirar.

"Quando os americanos chegarem, só vão encontrar corpos", temia Cotrina.

Pouco depois, as coisas ficaram ainda mais complicadas.

"O homempixbet welcomeguarda me alertou sobre um incêndio na sala das baterias".

Cotrina ordenou que o compartimento fosse selado e disse ao marinheiro para não contar a ninguém o que havia acontecido, para evitar o pânico generalizado.

Ele observou através do vidro como o fogo se extinguia por faltapixbet welcomeoxigênio. Mas aquele era o mesmo oxigêniopixbet welcomeque ele e seus homens precisavam para continuar vivos.

Agora, só restava ar na salapixbet welcometorpedos.

A última possibilidade

Crédito, Cortesia da Marinha Peruana

Legenda da foto, O Pacocha voltavapixbet welcomeuma missãopixbet welcomerotina quando foi atingido por um barco pesqueiro japonês

"O incêndio mudou tudo. Às 6 da manhã, novamente estava difícil respirar e concluí que precisávamos iniciar os preparativos para nossa saída."

Ele reuniu a tripulação para explicar a gravidade da situação e que a única chancepixbet welcomesobrevivência era a evacuação. Também enviou uma mensagem informandopixbet welcomedecisão aos superiores na superfície.

"Responderam que eu estava autorizado a agir conforme meu julgamento, dependendo das circunstâncias no submarino."

Não havia mais alternativa. Era preciso escapar a nado. Quarenta e dois metros com fôlego total através das frias águas do Pacífico peruano.

A reação instintiva seria nadar desesperadamente até alcançar a superfície, mas as coisas eram mais complicadas. Cotrina manteve a calma e explicou aos seus homens que, apesar da urgência, precisavam proceder com calma.

"Tínhamos que usar os coletes salva-vidas, mas inflá-los apenas um terço dapixbet welcomecapacidade. Havia o perigopixbet welcomeque, se o colete não tivesse ar suficiente, não seria o bastante para chegar à superfície, mas se estivesse totalmente inflado, flutuaríamos rápido demais e nossos pulmões poderiam romper.

"Tínhamos que colocar exatamente a quantidade necessáriapixbet welcomear para que o colete se inflasse lentamente enquanto emergíamos para a superfície", lembrou Cotrina.

Ele determinou que os homens abandonariam a navepixbet welcomegrupospixbet welcometrês a cinco. O primeiro grupo entrou na câmarapixbet welcomeevacuação. Os demais olhavam com angústia quando Cotrina ordenou abrir as comportas para a entradapixbet welcomeágua e os viu partir com o coração apertado. Outros a bordo não acreditavam no plano.

"'O que está fazendo, capitão? Vai matá-los', diziam para mim."

Cotrina havia combinado que os mergulhadorespixbet welcomeresgate bateriam cinco vezes no casco se os integrantes do primeiro grupo chegassem com vida à superfície. Caso contrário, significaria que não tinham conseguido.

Passaram-se alguns minutos eternospixbet welcomeum silêncio pesado. Até que... toc, toc, toc, toc, toc. Os golpes dos mergulhadores confirmaram. Eles tinham conseguido.

Não havia tempo a perder. Era a vez dos outros.

Crédito, Cortesia da Marinha Peruana

Legenda da foto, Os marinheiros precisavam agir com cautela para evitar emergir rápido demais e sofrer uma ruptura pulmonar.

Um segundo grupo evacuou. Em seguida, um terceiro. Decidiram que Cotrina sairia no penúltimo grupo, para poder guiar o resgate dos três últimos marinheiros a partir da superfície.

"Respirei fundo. Passaram 10 segundos, 20, 30, e eu podia ver a luz do sol cada vez mais próxima. Finalmente, vi lampejospixbet welcomeluz e, claramente, a superfície, mas sentia que não conseguiria chegar."

Quase sem fôlego, ele finalmente emergiu. "Foi como respirar pela primeira vez e a melhor respiração da minha vida."

O tenente Cotrina foi imediatamente levado para receber atendimento médico. Ele sofriapixbet welcomeum caso agudo da chamada síndromepixbet welcomedescompressão, uma condição perigosa que afeta mergulhadores que emergem muito rápido, sem dar tempo aos pulmõespixbet welcomeexpelir o nitrogênio acumulado durante a imersãopixbet welcomeforma adequada.

"Eu sentia dores por todo o corpo e mal conseguia falar, mas só conseguia pensar nos três que ainda estavam lá embaixo."

Finalmente, 24 horas após a colisão com o pesqueiro japonês, os três últimos tripulantes do Pacocha chegaram à superfície e foram resgatados.

O "milagre" do Pacocha se havia consumado.

O capitão e o imediato do pesqueiro japonês foram condenados por homicídio involuntário e cumpriram pena no Peru antespixbet welcomeserem extraditados para o Japão.

O tenente Cotrina passou 23 dias hospitalizado. Uma vez recuperado, ele voltou ao serviço na Marinha peruana.

Nove dos 49 tripulantes do submarino morreram no naufrágio, incluindo o capitão. O restante nunca esqueceupixbet welcomefaçanha.