Cientistas desvendam mistério sobre como gene da esclerose múltipla se espalhou:
Os especialistas dizem que a descoberta pode mudar o que se sabe sobre as causas da esclerose múltipla — e eventualmente levar até a novos tratamentos.
probabilidades serão 50-50 você vai ter cabeças. Quando falamos sobre probabilidades,
tamos falando sobre as possibilidades, especificamente, como é provável que 💳 alguma
A Fundação Luís Eduardo Magalhães - Centro Modernização e Desenvolvimento da Administração Pública - (FLEM), é estruturada na forma 🍏 FUNDAÇÃO com personalidade jurídica direito privado.
Possui na sua estrutura a FLEM CONCURSOS, responsável por atividades Seleção 🍏 Pessoas, utilizando tecnologias modernas e contando com profissionais especializados, nas diversas áreas conhecimento e atuação.
cartas online jogos online com jogadores De todo O mundo. Jogante por diversão oucompita contra outros
o prêmios {k0} dinheiro real, Dinò 💋 está definitivamente um dos jogosde
Fim do Matérias recomendadas
Prevalênciacasos
Existem cercaduas vezes mais casosesclerose múltipla por 100 mil habitantes no noroeste da Europa, incluindo o Reino Unido e a Escandinávia,comparação com o sul do continente.
No Brasil, o Ministério da Saúde e a Associação BrasileiraEsclerose Múltipla estimam cerca40 mil casos da doença — 85% são mulheres jovens e brancas, entre 18 e 30 anos.
Pesquisadores da universidadesCopenhague, na Dinamarca, eOxford e Cambridge, no Reino Unido, dedicaram uma décadainvestigações arqueológicas para entender a origem dessa condição neurológica.
A esclerose múltipla é uma doençaque as próprias células imunológicas do corpo atacam o cérebro e a medula espinhal, causando sintomas como rigidez muscular e problemas para andar ou falar.
Os cientistas descobriram que os genes que aumentam o risco da doença apareceram no noroeste da Europa há cerca5 mil anos após uma migração maciçapastoresgado conhecidos como Yamnaya.
Os Yamnaya vieram do oeste da Rússia, da Ucrânia e do Cazaquistão, e se mudaram para o oeste, na Europa, aponta um dos quatro artigos publicados na revista Nature sobre o assunto.
As descobertas "surpreenderam a todos", admitiu o bioinformata William Barrie, autor do artigo e especialistaanálise computacionalDNA antigo na UniversidadeCambridge.
À época, as variantes genéticas transportadas pelos pastores representavam uma vantagem, pois ajudavam a protegê-los contra doenças transmitidas por ovelhas e vacas.
Hojedia, porém, com a mudançaestilosvida e dietas, essas variantes genéticas assumiram um papel diferente.
Atualmente, elas representam um maior riscodesenvolver certas doenças, como a esclerose múltipla.
O estudo exigiu esforço colossal — o DNA foi extraídorestos humanos antigos encontrados na Europa e na Ásia Ocidental e comparado com ocentenasmilharespessoas que vivem hoje no Reino Unido.
No processo, foi criado um bancomaterial genético5 mil humanos que viveram no passado.
Esse DNA é mantidocoleçõesmuseus espalhados por muitos países, e pode ser usadooutras pesquisas no futuro.
'Encontrar o ponto exato'
Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
O neurocientista Lars Fugger, outro autor do artigo e médico no Hospital John RadcliffeOxford, diz que a descoberta ajuda a "desmistificar" a doença.
"A esclerose múltipla não é causada por mutações — ela é impulsionada por genes normais, que nos protegem contra agentes patogênicos", explica ele.
As campanhasvacinação, os antibióticos e os padrões mais elevadoshigiene mudaram completamente o panorama das doenças — muitas delas desapareceram e agora as pessoas têm uma expectativavida maior.
Por outro lado, os cientistas apontam que os sistemas imunológicos modernos podem ser mais suscetíveis às doenças autoimunes, como a esclerose múltipla, que estão aumentando.
Os medicamentos atualmente utilizados para tratar essa condição têm como alvo o sistemadefesa do corpo.
Mas a desvantagem deles é um aumento no riscosuprimir tanto a imunidade que os pacientes passam a ter dificuldadescombater infecções.
Para tratar a esclerose múltipla, enfrentamos forças evolutivas, avalia o professor Fugger.
"Precisamos encontrar o ponto ideal no qual exista um equilíbrio com o sistema imunológico,vezanulá-lo."
A equipe agora planeja procurar a origemoutras doenças no DNA antigo e refazer o caminho delas ao longo do tempo.
Esse tipopesquisa poderia revelar mais detalhes sobre as origens do autismo, do TDAH (Transtorno do déficitatenção com hiperatividade), do transtorno bipolar e da depressão.
Outro artigo da Nature descobriu ainda mais pistas sobre as características genéticas desses antepassados — os pastores Yamnaya também poderiam ser responsáveis pelo fatoos europeus do noroeste serem mais altos do que os do sul.
E, embora os europeus do norte apresentem maior risco genéticoesclerose múltipla, aqueles que vêm do sul têm maior probabilidadedesenvolver transporno bipolar.
Já os europeusleste parecem carregar uma maior probabilidadeAlzheimer ou diabetes tipo 2.
O DNA origináriocaçadores-coletores pré-históricos aumenta o riscoAlzheimer, mas os genes dos antigos agricultores estão ligados a distúrbios que afetam o humor, assinala a pesquisa.
O estudo também descobriu que a capacidade dos humanosdigerir leite e outros produtos lácteos esobreviver com uma dieta ricavegetais só surgiu há cerca6 mil anos.
Antes disso, eles eram comedorescarne.
Para chegar a tais conclusões, a pesquisa comparou o DNAmilharesfósseis antigos encontrados na Eurásia com amostras genéticas dos atuais europeus.