Viagem no tempo: o que aconteceria se você se encontrasse com seu 'eu futuro'?:esportedasorte com
Esta é uma questão bastante estranha, mas acredito que vale a pena pensar mais sobre ela.
. 2-3 lados e 1-2 opções a entrada; mas tudo é personalizadode acordo com sua
a! Menu Buffatt tradicional Eventos Corporate 🎅 & Wedding Catering caterincreationS :
Giggs, um dos famosos usuários da camisa. Didier Drogba, no entanto, levou a camisa
atacante durante seus dias no Chelsea, 🍏 enquanto Neymar usava a camiseta jogando e uma
Fim do Matérias recomendadas
Sou psicólogo e professor e, por isso, reconheço que discutir as implicações hipotéticas das viagens no tempo pode parecer estranho, vindoesportedasorte comalguém com esta especialização profissional. Mas minhas pesquisas ao longo dos últimos 15 anos não estão tão distantes assim deste tema.
Meus estudos se concentraram principalmenteesportedasorte comcomo as pessoas pensam e se relacionam com seus "eus" futuros, e publiquei recentemente um livro sobre o assunto. Nele, exploro os motivos que nos levam a ter tanta dificuldade para tomar decisõesesportedasorte comlongo prazo e como podemos fazer escolhas melhores, ampliando nossa conexão emocional com nosso eu futuro.
Minhas pesquisas me ensinaram que costumamos imaginar o nosso eu futuro como outra pessoa – e esta tendência pode nos criar problemas.
Uma toneladaesportedasorte comcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Penseesportedasorte comalguém naesportedasorte comvida que você mal conhece: um vizinho ou um colegaesportedasorte comtrabalho, por exemplo. Se esse estranho pedisse que você se privasseesportedasorte comalgoesportedasorte comseu benefício – que lhe emprestasse dinheiro, por exemplo – talvez você educadamente recusasse.
Se tratarmos o nosso eu futuro da mesma forma, faz sentido por que, às vezes, nós cedemos aos nossos desejos imediatos (como comprar uma TV ou um carro último modelo)esportedasorte comvezesportedasorte comfazer algo que nos traria um bem maior no longo prazo (como economizar para uma viagem no próximo verão).
Nós poderíamos pelo menos tentar fazer com que o nosso eu futuro se parecesse menos com estranhos e mais com pessoas próximas, como nossos parceiros, nossos entes queridos ou melhores amigos.
Uma formaesportedasorte compreencher esse fosso emocional é pensar no nosso eu futuroesportedasorte comforma mais vívida e concreta. Afinal, o que é vívido é emocional e o emocional pode nos levar à ação.
Em um estudo recente, por exemplo, meus colaboradores e eu fizemos uma parceria com um banco e descobrimos que clientes que recebem imagensesportedasorte comsi próprios com o avanço da idade, ao ladoesportedasorte commensagens incentivando que eles economizem para a aposentadoria, são 16% mais propensos a fazer uma contribuição para a aposentadoria do que as pessoas que receberam apenas as mensagensesportedasorte comincentivo.
Outro estudo concluiu que escrever cartas para si próprio no futuro – e respondê-las – também pode fortalecer a conexão entre o eu atual e o do futuro.
Ajuda da tecnologia
Evidentemente, mostrar às pessoas imagens do seu rosto mais velho ou fazer com que elas iniciem uma conversa hipotética é muito diferenteesportedasorte comlevá-las a realmente conhecer o seu eu futuro. Mas podemos imaginar que será possível manter interações muito mais ricas no futuro próximo, com o uso da inteligência artificial.
O que aconteceria se um modeloesportedasorte comIA como o ChatGPT ou Bard pudesse ser treinado com as experiênciasesportedasorte comvida dos indivíduos?
Estes modelos ficaram surpreendentemente inteligentes, aprendendo como os seres humanos se comunicam atravésesportedasorte comimensos conjuntosesportedasorte comdados – e trabalham essencialmente fazendo previsões.
Se esse modelo incorporasse informações como seu localesportedasorte comnascimento, histórico escolar, personalidade, relacionamentos e hobbies (e os mesmos dadosesportedasorte commilhõesesportedasorte comoutras pessoas), ele poderia ser capazesportedasorte comprever a pessoa que você será daqui a 10 ou 20 anos.
É claro que o modelo não poderia prever exatamente quais decisões você iria tomar. Ele poderia mostrar o seu potencial, com base na vidaesportedasorte compessoas parecidas com você – não apenas uma vida possível, mas sim o caminhoesportedasorte comvida mais provável que você seguiria.
Agora, imagine-se conversando com aesportedasorte comversão do futuro, da mesma forma que você conversa com um amigo ou um ente querido. O que você perguntaria?
Minha reação imediata – e aesportedasorte comoutras pessoas com quem conversei – éesportedasorte comresistência.
Imagino que a fonte dessa resistência resida no desejoesportedasorte comnos vermos como uma pessoa única. Como um algoritmo poderia fazer uma previsão sobre mim, com minhas características multicoloridas que me tornam único entre oito bilhõesesportedasorte compessoas?
Sim, eu preciso aceitar – ainda que relutantemente – que não sou tão único como gostoesportedasorte compensar. E os algoritmos já conseguem prever minha personalidade, desejos e escolhas regularmente. Sempre que ouço uma playlist personalizada no Spotify ou me interesso por uma recomendaçãoesportedasorte comfilme na Netflix, alguma formaesportedasorte comIA foi responsável por essa previsão.
À medida que os algoritmos ficarem mais poderosos, com maior acesso aos dados sobre nós e sobre outras pessoas similares, não há motivo que os impeçaesportedasorte comir além dos detalhes superficiais, como as escolhasesportedasorte comentretenimento do seu eu futuro. Eles poderão ser capazesesportedasorte comprever como aesportedasorte comversão mais velha e sábia poderá se sentir sobre as decisões que tomou ao longo da vida.
Oito perguntas para o seu 'eu futuro'
Voltando, então, à questão original: se você pudesse viajar no tempo para encontrar o seu eu futuro, quais aspectos daesportedasorte comvida você gostariaesportedasorte comconhecer melhor?
Quais você iria preferir que fossem mantidosesportedasorte comsegredo? E, se você preferisse recusar o encontro, qual seria o motivo?
Pensei muito sobre o que eu faria. Meu primeiro instinto seria perguntar ao meu eu futuro coisas como... você é feliz? Os seus familiares são felizes e saudáveis? O ambiente àesportedasorte comvolta é seguro para os seus netos e bisnetos?
Quanto mais analisava essas questões iniciais, mais percebia o quanto eu me preocupava com o que o futuro me reserva. E um levantamento muito informal com minha esposa e alguns amigos indicou que eu talvez não esteja sozinho nessa tendência.
Mas, refletindo um pouco mais, percebi que as perguntas mais poderosas seriam aquelas que me ajudassem a tomar decisões melhores hoje. Com este objetivo, eu poderia gerar diversos questionamentos para iniciar um diálogo entre meus dois eus. Por exemplo:
- Do que você tem mais orgulhoesportedasorte commim e por quê
- De que formas, positivas e negativas, você mudou ao longo do tempo?
- Do que você sente mais falta nas épocas passadas da vida?
- Quais ações você lamenta ter tomado?
- Quais ações você lamenta não ter tomado?
- Qual época da vida você mais gostariaesportedasorte compoder repetir?
- No que eu deveria prestar mais atenção agora?
- Com o que eu deveria me preocupar um pouco menos?
Imagine se você fizesse estas oito perguntas para o seu eu futuro. Que respostas poderiam modificar seu modoesportedasorte comvida atual?
Provavelmente, este seria o diálogo mais importante daesportedasorte comvida. Mas você não precisa esperar que surjam as viagens no tempo ou os avanços da IA para obter respostas que possam serviresportedasorte combase para suas ações.
Nas minhas pesquisas como psicólogo, aprendi que simplesmente reservar um tempo para imaginar este encontro pode ajudar você a tomar melhores decisões agora, preenchendo o espaço emocional entre quem você é hoje e quem você será amanhã.
Tudo o que você precisa éesportedasorte comum poucoesportedasorte comimaginação e disposição para se colocar no lugaresportedasorte comuma pessoa que, hoje, você trata como um estranho.
* Hal Hershfield é professoresportedasorte commarketing, tomadaesportedasorte comdecisões comportamentais e psicologia da Escolaesportedasorte comAdministração Anderson da Universidade da Califórniaesportedasorte comLos Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, e autor do livro "Seu Eu Futuro: Como Melhorar o Amanhã, Hoje", publicadoesportedasorte comjunhoesportedasorte com2023 (em inglês).
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.