Por que talvez nunca vamos saber a verdade sobre os alimentos ultraprocessados:app blaze apostas
Há um crescente corpoapp blaze apostasevidênciasapp blaze apostasque esses alimentos não são bons para nós. Mas os especialistas não conseguem concordar sobre como exatamente eles nos afetam ou por que, e não está claro se a ciência nos dará uma resposta tão cedo.
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Fim do Matérias recomendadas
Embora pesquisas recentes mostrem que muitos problemasapp blaze apostassaúde generalizados, incluindo câncer, doenças cardíacas, obesidade e depressão, estão relacionados aos AUPs, ainda não há provasapp blaze apostasque sejam causados por eles.
Por exemplo, uma reunião recente da American Society for Nutritionapp blaze apostasChicago foi apresentada com um estudo observacionalapp blaze apostasmaisapp blaze apostas500 mil pessoas nos Estados Unidos. Descobriu-se que aqueles que comiam mais AUPs tinham uma chance aproximadamente 10% maiorapp blaze apostasmorrer cedo, mesmo considerando seu índiceapp blaze apostasmassa corporal e a qualidade geral da dieta.
Nos últimos anos, muitos outros estudos observacionais mostraram uma ligação semelhante, mas isso não é o mesmo que provar que a forma como os alimentos são processados causa problemasapp blaze apostassaúde ou determinar qual aspecto desses processos pode ser o culpado.
Então, como podemos descobrir a verdade sobre alimentos ultraprocessados?
O tipoapp blaze apostasestudo necessário para provar definitivamente que os AUPs causam problemasapp blaze apostassaúde seria extremamente complexo, sugere Nerys Astbury, pesquisador sêniorapp blaze apostasdieta e obesidade na Universidadeapp blaze apostasOxford.
Seria necessário comparar um grande númeroapp blaze apostaspessoasapp blaze apostasduas dietas – uma ricaapp blaze apostasAUPs e uma baixaapp blaze apostasAUPs, mas que correspondessem exatamente ao conteúdoapp blaze apostascalorias e macronutrientes. Isso seria extremamente difícilapp blaze apostasse fazer.
Os participantes precisariam ser mantidos sob total controle para queapp blaze apostasingestãoapp blaze apostasalimentos pudesse ser rigorosamente controlada. O estudo também precisaria recrutar pessoas com dietas semelhantes como pontoapp blaze apostaspartida. Um enorme desafio logístico.
E como pessoas que comem menos AUPs podem ter estilosapp blaze apostasvida mais saudáveis, como fazer mais exercícios ou dormir mais, os participantes dos grupos precisariam ter hábitos muito semelhantes.
"Seria uma pesquisa cara, mas você poderia ver mudanças nas dietas relativamente rápido", diz Astbury.
Financiamento para esse tipoapp blaze apostaspesquisa também pode ser difícilapp blaze apostasconseguir. Pode haver acusaçõesapp blaze apostasconflitosapp blaze apostasinteresse, já que pesquisadores com interesseapp blaze apostasconduzir esse tipoapp blaze apostasteste podem ter uma ideiaapp blaze apostasquais querem que sejam as conclusões antesapp blaze apostascomeçarem.
De qualquer forma, esses testes não poderiam durar muito tempo - muitos participantes provavelmente desistiriam. Seria impraticável dizer a centenasapp blaze apostaspessoas para manterem uma dieta rigorosa por mais do que algumas semanas.
E o que esses testes hipotéticos poderiam realmente provar?
Duane Mellor, líderapp blaze apostasnutrição e medicina baseadaapp blaze apostasevidências na Aston University, diz que cientistas da nutrição não podem provar que alimentos específicos são bons ou ruins ou que efeito eles têmapp blaze apostasum indivíduo. Eles podem apenas mostrar benefícios ou riscos potenciais.
"Os dados não mostram nem mais nem menos", ele diz. Afirmaçõesapp blaze apostascontrário são "ciência pobre", ele diz.
Outra opção seria observar o efeitoapp blaze apostasaditivos alimentares comuns presentesapp blaze apostasAUPsapp blaze apostasum modeloapp blaze apostaslaboratório do intestino humano - algo que os cientistas já estão fazendo.
No entanto, há uma questão mais ampla: a confusãoapp blaze apostastorno do que realmente conta como AUP.
Geralmente, eles possuem maisapp blaze apostascinco ingredientes, poucos dos quais você encontrariaapp blaze apostasum armárioapp blaze apostascozinha típico.
São tipicamente feitosapp blaze apostasingredientes baratos, como amidos modificados, açúcares, óleos, gorduras e livresapp blaze apostasproteína. Então, para torná-los mais atraentes para o paladar e os olhos, realçadoresapp blaze apostassabor, corantes, emulsificantes, adoçantes e agentesapp blaze apostasglaceamento são adicionados.
Eles variam do óbvio (cereais matinais açucarados, refrigerantes, fatiasapp blaze apostasqueijo americano) ao talvez mais inesperado (húmusapp blaze apostassupermercado, iogurtes desnatados, alguns mueslis).
E isso levanta as questões: quão útil é um rótulo que coloca barrasapp blaze apostaschocolate no mesmo nível que o tofu? Alguns AUPs podem nos afetarapp blaze apostasforma diferenteapp blaze apostasoutros?
Para saber mais, a BBC News conversou com o professor brasileiro que criou o termo "alimentos ultraprocessados"app blaze apostas2010.
O professor Carlos Monteiro também desenvolveu o sistemaapp blaze apostasclassificação Nova, que abrange desde “alimentos integrais” (como legumes e vegetais)app blaze apostasuma extremidade do espectro, passando por “ingredientes culinários processados” (como manteiga), depois “alimentos processados” (coisas como atumapp blaze apostaslata e nozes salgadas) até AUPs.
O sistema foi desenvolvido após a obesidade no Brasil continuar a aumentar apesarapp blaze apostaso consumoapp blaze apostasaçúcar cair, e Monteiro perguntou-se o porquê. Ele acredita que nossa saúde é influenciada não apenas pelo conteúdo nutricional dos alimentos que comemos, mas também pelos processos industriais usados para fazê-los e preservá-los.
Ele diz que não esperava a enorme atenção atual sobre os AUPs, mas afirma que "eles estão contribuindo para uma mudançaapp blaze apostasparadigma na ciência da nutrição".
No entanto, muitos nutricionistas dizem que o medo dos AUPs é exagerado.
Gunter Kuhnle, professorapp blaze apostasnutrição e ciência alimentar na Universidadeapp blaze apostasReading, diz que o conceito é "vago" e a mensagem que ele transmite é "negativa", fazendo com que as pessoas se sintam confusas e com medo da comida.
É verdade que atualmente não há evidências concretasapp blaze apostasque a maneira como os alimentos são processados prejudique nossa saúde.
O processamento é algo que fazemos todos os dias: cortar, ferver e congelar são todos processos, e essas coisas não são prejudiciais.
E quando os alimentos são processados em grande escala pelos fabricantes, isso ajuda a garantir que sejam seguros, preservados por mais tempo e que o desperdício seja reduzido.
Tome como exemplo os peixe fritos congelados. Eles usam sobrasapp blaze apostaspeixe, fornecem comida saudável para as crianças e economizam tempo para os pais – mas ainda assim são considerados AUPs.
E quanto aos produtosapp blaze apostassubstituiçãoapp blaze apostascarne, como Quorn? Claro, eles não se parecem com o ingrediente original do qual são feitos (e, portanto, se enquadram na definição Novaapp blaze apostasAUPs), mas são vistos como saudáveis e nutritivos.
"Se você fizer um bolo ou brownieapp blaze apostascasa e comparar com um que já vemapp blaze apostasum pacote, que tem intensificadoresapp blaze apostassabor, eu acho que há alguma diferença entre esses dois alimentos? Não, eu não acho", diz Astbury.
O órgão responsável pela segurança alimentar na Inglaterra, a Food Standards Agency, reconhece relatosapp blaze apostasque pessoas que comem muitos AUPs têm maior riscoapp blaze apostasdoenças cardíacas e câncer, mas afirma que não tomará nenhuma medidaapp blaze apostasrelação aos AUPs até que haja evidênciasapp blaze apostasque causam um dano específico.
No ano passado, o Scientific Advisory Committee on Nutrition (SACN) do governo analisou os mesmos relatórios e concluiu que havia "incertezasapp blaze apostastorno da qualidade das evidências disponíveis". Ele também tinha algumas preocupaçõesapp blaze apostastorno da aplicação prática do sistema Nova no Reino Unido.
Monteiro, porapp blaze apostasvez, está mais preocupado com os processos que envolvem calor intenso, como a fabricaçãoapp blaze apostasflocos e bolinhasapp blaze apostascereais matinais, que, segundo ele, "degradam a matriz alimentar natural".
Ele aponta para um pequeno estudo que sugere que isso resultaapp blaze apostasperdaapp blaze apostasnutrientes e, portanto, nos deixa menos satisfeitos, o que significa que ficamos mais tentados a compensar a deficiência com calorias extras.
Mas também é difícil ignorar o crescente sensoapp blaze apostasautojustiça e até esnobismoapp blaze apostastorno dos AUPs, que pode fazer com que as pessoas se sintam culpadasapp blaze apostascomê-los.
Adrian Brown, nutricionista especialista e pesquisador sênior da University College London, diz que demonizar um tipoapp blaze apostasalimento não é útil, especialmente quando o que e como comemos é uma questão tão complicada. "Temos que estar atentos à moralização da comida", ele diz.
Viver uma vida sem AUPs pode ser caro - e preparar refeições do zero leva tempo, esforço e planejamento.
Um relatório recente da Food Foundation descobriu que alimentos mais saudáveis eram duas vezes mais caros do que alimentos menos saudáveis por caloria, e os 20% mais pobres da população do Reino Unido precisariam gastar metadeapp blaze apostassua renda disponívelapp blaze apostasalimentos para atender às recomendaçõesapp blaze apostasdieta saudável do governo. Aos mais ricos, custaria apenas 11% do seu orçamento.
Perguntei Monteiro se é possível viver sem AUPs.
"A questão aqui deveria ser: é viável interromper o consumo crescenteapp blaze apostasAUPs?" ele diz. "Minha resposta é: não é fácil, mas é possível."
Muitos especialistas dizem que o atual sistemaapp blaze apostassemáforo nos rótulos dos alimentos (que sinaliza níveis altos, médios e baixosapp blaze apostasaçúcar, gordura e sal) é simples e útil o suficiente como um guia na horaapp blaze apostasfazer compras.
Agora, há aplicativosapp blaze apostassmartphone disponíveis para o comprador inseguro, como o aplicativo Yuka, com o qual você pode escanear um códigoapp blaze apostasbarras e obter mais informações sobre o produto.
E, claro, há o conselho que você já conhece – coma mais frutas, vegetais, grãos integrais e feijões, enquanto reduz a gordura e os lanches açucarados. Manter isso continua sendo uma boa ideia, independentementeapp blaze apostasos cientistas provarem que os AUPs são prejudiciais ou não.