Quanto o SUS gasta a mais por detecção tardiaea fifacâncer:ea fifa
Veja abaixo mais detalhes sobre o chamado estadiamento (ou estágio) — termo usado para apontar o grauea fifadisseminação do câncer.
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Originalmente, o Santos Futebol Clube é um clube profissional 🌻 brasileiro ea fifa futebol, com sede na cidade ea fifa Santos, Brasil.
Fim do Matérias recomendadas
Ainda segundo as estatísticas disponíveis, uma parcela considerável dos tumores é detectada tardiamente. No câncerea fifamama, 57% dos casos são flagradosea fifaestadiamentos 1 e 2, ante 43% que já evoluíram para 3 e 4.
Já no caso do pulmão, 88% dos pacientes só descobrem a enfermidade quando ela está mais grave, nos estadiamentos 3 e 4.
Os pesquisadores calcularam essas estimativasea fifapossível economia por estágio e tipoea fifacâncer — mas apontam que não é possível determinar com precisão uma economia total devido à faltaea fifadados mais detalhados na áreaea fifaoncologia, como a gravidadeea fifatodos (ou da maioria) dos tumores diagnosticados no país.
O que dizem os números
Segundo o Instituto Nacionalea fifaCâncer (Inca), são esperados 704 mil casos novos e 235 mil mortes por essa doença no Brasil a cada ano.
Isso faz com que os tumores sejam a terceira principal causaea fifaóbitos no país, atrás apenas do infarto e do acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com o levantamento do Observatórioea fifaOncologia, dos 3,8 bilhões gastos apenas com o tratamento do câncer no SUS, 77% desse valor (R$ 3 bilhões) vai para o tratamento ambulatorial, que envolve sessõesea fifaquimioterapia e radioterapia, por exemplo.
As somas restantes são utilizadas para cirurgias (R$ 519 milhões, ou 13% do total) e internações (R$ 374 milhões, ou 10%).
Ao dividir esse custo total pelo númeroea fifaintervenções realizadas no ano passado, os pesquisadores descobriram que cada procedimento ambulatorialea fifaoncologia custa,ea fifamédia, R$ 758,93, enquanto uma internação sai R$ 1.082,22 e uma cirurgia representa R$ 3.406,07.
A epidemiologista Ana Beatriz Almeida, uma das autoras do trabalho, destaca que esses valores se referem exclusivamente ao tratamento — incluindo gastos com remédios, insumos e equipamentos.
"O câncer não envolve apenas as terapias. Existem outros gastos do pontoea fifavista da saúde pública, como as campanhasea fifaprevenção e os examesea fifadiagnóstico, que não entraram nessa conta", esclarece.
Os responsáveis pelo levantamento também mostram uma preocupação com os efeitos da pandemiaea fifacovid-19 nesse orçamento. Afinal, durante o período que o coronavírus circulou com muita intensidade, nos anosea fifa2020 e 2021, boa parte da população não saiuea fifacasa e deixouea fifafazer os exames capazesea fifadetectar o câncerea fifaestágios precoces.
"Estamos falandoea fifaum sistema que já tem recursos limitados, então qualquer nova sobrecarga orçamentária representa um alerta", diz Nina Melo, coordenadora do Observatórioea fifaOncologia.
"E queremos justamente que os pacientes sejam diagnosticadosea fifaforma precoce. Isso representa um desfecho clínico melhor, mais qualidadeea fifavida e, claro, uma reduçãoea fifacustos ao SUS", complementa ela.
Custo por tumor
As diferenças ficam ainda mais visíveis quando esses valores são divididos segundo o tipoea fifacâncer e o estágioea fifaque eles são diagnosticados.
Para fazer esses cálculos, os especialistas selecionaram quatro tumores frequentes na população: osea fifamama, próstata, colorretal e pulmão.
Esse grupoea fifadoenças consome uma fatia considerável do orçamento das terapias oncológicas na rede pública: juntos, os problemas tumorais que afetam alguma dessas quatro partes do corpo representam 57% dos gastos totais com quimioterapia, 54% da radioterapia, 25% das internações e 31% das cirurgias.
No gráfico a seguir, você confere os valores totais usados no SUS com o tratamento desses cânceres, divididosea fifatrês modalidades terapêuticas e os gastos com internação.
A quimioterapia representa a principal fatiaea fifatodos tipos:
Mas e os custos individuaisea fifacada tratamento? Para responder a essa questão, o Observatórioea fifaOncologia estimou o preçoea fifauma única sessãoea fifaquimioterapiaea fifaacordo com o estadiamento da doença.
Para resumir, um tumorea fifaestadiamento 1 é aquele que foi flagrado bem no início e ainda não comprometeu tecidos linfáticos próximos; o 2 se espalhou um pouco maisea fifaseu localea fifaorigem; o 3 está avançado localmente, mas não afetou outros órgãos; e o 4 foi diagnosticado com metástase (quando a doença já apareceea fifalugares que vão alémea fifasua posição original).
E os números obtidos pelos pesquisadores revelam diferenças importantes, como é possível ver no gráfico abaixo.
Além da diferençaea fifaseis vezes no preço da químio contra o câncerea fifamama, o custo desse tratamento tem uma distânciaea fifaquase R$ 150 nos tumoresea fifapróstataea fifafase 1 ou 4 eea fifamaisea fifaR$ 300 nos colorretais.
"Nós já esperávamos que houvesse um aumentoea fifapreçosea fifaestadiamentos mais avançados, mas a diferença dos valores foi muito além do que imaginávamos", diz Melo.
"Quando a doença é descobertaea fifaestadiamento avançado, os protocolos terapêuticos incluem medicamentosea fifaalto custo na maior parte dos casos", explica a médica Catherine Moura, CEO da Associação Brasileiraea fifaLinfoma e Leucemia (Abrale), que não está entre as autoras principais da pesquisa.
"E isso tudo tem um preço", complementa.
Dificuldades nas estatísticas
Vale reforçar que esses valores apresentados anteriormente se referem apenas a uma única sessãoea fifaquímio. Geralmente, os pacientes precisam fazer diversos ciclos dessa terapia, com intervalosea fifaalgumas semanas entre eles.
Ou seja, se esses valores forem multiplicados pelo númeroea fifaquimioterapias realizadas e a quantidadeea fifapacientes que recebe o diagnósticoea fifacâncer todos os anos, a economia com o tratamento poderia chegar à casa dos milhõesea fifareais se mais tumores fossem diagnosticadosea fifaestágios precoces, acreditam os pesquisadores.
E aqui surge uma grande dificuldade para completar essa análise: a faltaea fifaregistros nacionais mais detalhados sobre a gravidade do câncer no momento da detecção.
A reportagem da BBC News Brasil pediu que o Observatórioea fifaOncologia levantasse quantos casos da doença são diagnosticados no Brasilea fifaacordo com o estadiamento.
As estatísticas encontradas pelos pesquisadores mostraram um cenário bastante nebuloso. Uma grande proporçãoea fifatumores notificados tem o estadiamento classificado como "ignorado".
"Isso é muito prejudicial para a epidemiologia do câncer, e leva a limitações nas análises que poderíamos fazer", lamenta Almeida.
É possível conferir esses números no gráfico abaixo:
Vale dizer que essas estatísticasea fifaespecífico vêm apenasea fifahospitaisea fifareferênciaea fifaoncologia que realizam esse trabalhoea fifatransmitir os dados para os bancos públicos, e não representam toda a realidade do diagnóstico e do tratamento do câncer no país.
Se excluirmos a alta proporçãoea fifatumores com estadiamento ignorado e levarmosea fifaconta apenas aqueles que receberam a classificaçãoea fifagravidade adequada, é possível ter uma ideiaea fifacomo o diagnóstico da doença ocorre muitas vezes numa fase tardia,ea fifaespecial quando ela acomete o pulmão e a região colorretal:
Segundo os pesquisadores, isso permite ter uma ideia — mesmo que vaga —ea fifacomo a detecção precoce dos tumores representaria uma economia aos cofres públicos (sem contar, claro, nas maiores chancesea fifasobrevida relacionadas a um tratamento realizado quando a doença ainda não evoluiu).
Almeida lembra que os impactos financeiros do câncer vão muito além do preçoea fifaum remédio ouea fifaoutro.
"Não podemos nos esquecer dos custos indiretos. Um paciente muitas vezes deixaea fifatrabalhar, além das mortes prematuras também representarem um prejuízo à economia", destaca a autora da pesquisa.
Moura, da Abrale, entende que é preciso focar cada vez maisea fifacampanhasea fifaprevenção e detecção precoce do câncer.
"Todo esse investimento é efetivo", acredita ela.
"É importante que a populaçãoea fifatodo o país esteja consciente sobre os diferentes tiposea fifacâncer, os mais prevalentes e como minimizar os fatoresea fifarisco para eles."
"E somente com campanhasea fifaconscientização, feitas por meioea fifadiferentes canais, para que o alcance seja igualitário, conseguiremos alcançar esse resultado", conclui ela.