Os estranhos seres que habitam as profundezas da Terra (e o que dizem sobre possível vidacaça niquel bandeiras paisesMarte):caça niquel bandeiras paises
Apesar do deserto estéril da superfíciecaça niquel bandeiras paisesMarte, os dadoscaça niquel bandeiras paisesWright sugerem que existem volumescaça niquel bandeiras paiseságua consideráveis, presos nas rochas entre 11,5 e 20 kmcaça niquel bandeiras paisesprofundidade no planeta.
SL Benfica é o clube mais bem-sucedido caça niquel bandeiras paises {k0} Portugal, com 86 títulos importantes conquistados.
Com 3 títulos do Campeonato caça niquel bandeiras paises Portugal e 7 títulos da Taça da Liga, além caça niquel bandeiras paises inúmeras conquistas nacionais e internacionais, a Seção caça niquel bandeiras paises Futebol da Benfica é uma das mais prestigiadas caça niquel bandeiras paises {k0} nível global.
As cifras não mentem, o Benfica está por encima caça niquel bandeiras paises {k0} títulos se comparado com outros clubes portugueses.
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O Clássico: SL Benfica vs FC Porto
O confronto envolvendo o Benfica e o Porto é conhecido como O Clássico, trazendo eternas questões e apaixonantes batalhas ao longo da história dos dois clubes.
"Se eles estiverem certos, acho que esta é uma reviravolta", declarou a microbióloga do subsolo Karen Lloyd, da Universidade do Sul da Califórniacaça niquel bandeiras paisesLos Angeles, nos Estados Unidos.
A água subterrâneacaça niquel bandeiras paisesMarte abre a possibilidadecaça niquel bandeiras paisesexistênciacaça niquel bandeiras paisesvida nas profundezas do planeta vermelho.
As últimas décadas revelaram uma enorme biosfera escondida nas profundezas da Terra. Agora, parece que o mesmo pode existircaça niquel bandeiras paisesMarte.
A vida marciana, se existir, pode muito bem ser subterrânea.
Por maiscaça niquel bandeiras paises30 anos, os biólogos acumularam evidênciascaça niquel bandeiras paisesque a vida resiste às profundezas da Terra. Pesquisadores fizeram perfurações profundas no leito do oceano e nos continentes. Eles encontraram vidacaça niquel bandeiras paisessedimentos enterrados e até mesmo entre camadas e cristaiscaça niquel bandeiras paisesrocha sólida.
A maior parte desses habitantes da escuridão é formada por micro-organismos unicelulares, especificamente bactérias e Archaea.
Estes imensos grupos são as formascaça niquel bandeiras paisesvida mais antigas conhecidas na Terra. Eles existem há maiscaça niquel bandeiras paisestrês bilhõescaça niquel bandeiras paisesanos – desde muito antes das primeiras plantas e animais.
Nos últimos 20 anos, também descobrimos que a biosfera profunda é muito diversa.
"Existem, na verdade, muitos tipos diferentescaça niquel bandeiras paisesorganismos que vivem nas profundezas do subterrâneo", afirma a geobióloga Cara Magnabosco, do Instituto Federalcaça niquel bandeiras paisesTecnologia (ETH)caça niquel bandeiras paisesZurique, na Suíça.
As bactérias são divididascaça niquel bandeiras paisesgrandes grupos chamados filos. Apenas algumas dezenas desses grupos já foram formalmente identificadas, mas se estima que haja 1,3 mil filos.
"Muitos desses filos podem ser encontrados embaixo da terra", segundo Magnabosco. Mas eles não são distribuídos regularmente.
Uma meta-análisecaça niquel bandeiras paises2023 concluiu que a maioria dos ecossistemas subterrâneos é dominada por dois filos: Pseudomonadota e Firmicutes. Os outros tiposcaça niquel bandeiras paisesbactérias são muito mais raros, mas incluem filos que nunca haviam sido observados antes.
Como o ambiente subterrâneo é escuro como breu, esses micróbios não conseguem energia diretamente da luz do Sol, como fazem os organismos fotossintéticos na superfície.
"O que realmente importa observar é que eles praticamente não dependem do Sol", afirma Lloyd.
Os micróbios subterrâneos também não recebem insumos como nutrientes vindoscaça niquel bandeiras paisescima. Muitos ecossistemas profundos são "totalmente desconectados da superfície", segundo Magnabosco.
Estes ecossistemas são baseados na quimiossíntese. Os micróbios conseguemcaça niquel bandeiras paisesenergia realizando reações químicas, que absorvem substâncias das rochas e da água àcaça niquel bandeiras paisesvolta. Eles podem, por exemplo, usar gases como metano ou sulfetocaça niquel bandeiras paiseshidrogênio como fontecaça niquel bandeiras paisesmaterial.
"O ambiente subterrâneo traz muitas, muitas reações químicas diferentes", explica Lloyd. "Muitoscaça niquel bandeiras paisesnós passamos muito tempo encontrando novas reações que sustentam a vida."
Os micróbios biossintéticos podem parecer alienígenas. Eles são raros nas regiões ensolaradas da superfície onde vivemos e ficam confinados às profundezas dos oceanos e às rochas subterrâneas.
Mas eles são alguns dos organismos vivos mais antigos da Terra. E algumas hipóteses sobre a origem da vida presumem que as primeiras formascaça niquel bandeiras paisesvida do planeta tenham sido quimiossintéticas.
Os micróbios unicelulares podem dominar o mundo subterrâneo, mas também existem alguns raros animais.
Um estudocaça niquel bandeiras paises2011 identificou vermes nematoidescaça niquel bandeiras paiseságuacaça niquel bandeiras paisesfraturamento hidráulicocaça niquel bandeiras paises0,9 a 3,6 kmcaça niquel bandeiras paisesprofundidadecaça niquel bandeiras paisesminas da África do Sul. A água parece ter ficado lá por pelo menos 3 mil anos, o que indica que a populaçãocaça niquel bandeiras paisesnematoides pode ter se formado há milênios.
Um estudo posterior,caça niquel bandeiras paises2015, encontrou platelmintos, anelídeos, rotíferos e artrópodescaça niquel bandeiras paiseságuacaça niquel bandeiras paisesfissuras a 1,4 kmcaça niquel bandeiras paisesprofundidade. Os animais se alimentavamcaça niquel bandeiras paisesuma fina camadacaça niquel bandeiras paisesmicróbios sobre a superfície da rocha. Ali, a água tinha até 12,3 mil anoscaça niquel bandeiras paisesidade.
Para nós, as profundezas do subterrâneo parecem um lugar extremamente desafiador para se viver. Em comparação com a superfície, as populações microbianas são escassas, mas existem muitas rochas que podem abrigar a vida.
Em 2018, Magnabosco e seus colegas calcularam a escala da biomassa que vive sob os continentes, combinando dadoscaça niquel bandeiras paisesnúmeros e diversidade das célulascaça niquel bandeiras paiseslocaiscaça niquel bandeiras paisesperfuraçãocaça niquel bandeiras paisestodo o mundo. Eles estimaram que existemcaça niquel bandeiras paises2 a 6 x 10^29 células vivendo embaixo dos continentes da Terra.
"Temos um número imensamente grandecaça niquel bandeiras paisescélulas embaixo dos nossos pés", segundo Magnabosco. De fato, ela afirma que cercacaça niquel bandeiras paises70%caça niquel bandeiras paisestodas as bactérias e Archaea da Terra vivem no subterrâneo.
Mas ainda não sabemos ao certo até qual profundidade se estende a biosfera. Acredita-se que a vida tenha um limite superiorcaça niquel bandeiras paisestemperatura, mas não sabemos exatamente qual é.
Nada consegue viver na superfíciecaça niquel bandeiras paiseslava fundida, mas alguns micróbios podem suportar temperaturas surpreendentes. Uma espéciecaça niquel bandeiras paisesArchaea chamada Methanopyrus kandleri, por exemplo, pode sobreviver e se reproduzir a 122 °C.
À medida que avançamos na profundidade, a pressão também passa a ser um problema. E o tipocaça niquel bandeiras paisesrocha também é importante, pois ele afeta as reações químicas que podem ocorrer e, portanto, os tiposcaça niquel bandeiras paisesmicróbios biossintéticos que podem viver por ali.
"Mas eu não posso dar um número [que indique até qual profundidade pode existir vida] porque ainda não o atingimos, porque simplesmente não perfuramos até essa profundidade", explica Lloyd.
E a profundidade limite pode ser surpreendente. Um estudocaça niquel bandeiras paises2017 analisou amostrascaça niquel bandeiras paisesum vulcãocaça niquel bandeiras paiseslama e indicou que pode existir vida a 10 km abaixo do leito do oceano.
Parte desta vida é extremamente lenta. "Certamente, existem grandes partes do subsolo, principalmente embaixo dos nossos oceanos, onde realmente nada acontece por milhõescaça niquel bandeiras paisesanos", segundo Lloyd.
Sem novos nutrientes vindocaça niquel bandeiras paisescima e sem formacaça niquel bandeiras paisesescapar, os micróbios nessas regiões têm muito pouco alimento. "Isso significa que eles simplesmente não têm a energia necessária para produzir novas células", explica ela.
Por isso, os micróbios reduzem a velocidade do seu metabolismo e ficam quasecaça niquel bandeiras paisesestase. "Na verdade, é bastante razoável que uma única célula possa viver por milharescaça niquel bandeiras paisesanos ou mais."
E é plausível que este tipocaça niquel bandeiras paisesvida – que dependecaça niquel bandeiras paisesreações químicas entre as rochas e a água, possivelmente com uma velocidade metabólica extremamente lenta – possa ser encontrado nas rochas ricascaça niquel bandeiras paiseságua, existentes no subsolocaça niquel bandeiras paisesMarte.
Micróbios marcianos
Até o momento, mesmo depoiscaça niquel bandeiras paisesdécadascaça niquel bandeiras paisesmissões não tripuladas para o planeta vermelho, não existem evidências sólidas ou diretas da vidacaça niquel bandeiras paisesMarte.
A superfície do planeta é seca e fria e nenhuma câmera flagrou nenhum organismo vivo vagando por ela.
Mas locais como cânions oferecem fortes indicaçõescaça niquel bandeiras paisesque Marte já teve água corrente sobre a superfície, bilhõescaça niquel bandeiras paisesanos atrás. Parte dessa água provavelmente se perdeu no espaço, mas a equipecaça niquel bandeiras paisesWright concluiu que boa parte dela está no subterrâneo.
"Sabemos que a água é um requisito fundamental para a vida como a conhecemos", destaca Karen Lloyd. Por isso, talvez a superfíciecaça niquel bandeiras paisesMarte já tenha sido habitável, mas agora, resta somente o subsolo. "Sempre preferi a noçãocaça niquel bandeiras paisesque a vida estaria enterradacaça niquel bandeiras paisesalguma forma."
Como os lentos micróbios que vivem nas profundezas, embaixo dos oceanos da Terra, os micróbios marcianos podem se agarrar à vida, mesmo com poucos nutrientes.
"O mesmo tipocaça niquel bandeiras paisesprocesso que acontece no nosso subterrâneo pode acontecercaça niquel bandeiras paisesMarte", destaca Magnabosco.
A evidência mais sugestivacaça niquel bandeiras paisesvida encontrada até hojecaça niquel bandeiras paisesMarte são as plumascaça niquel bandeiras paisesmetano no ar do planeta, que variam conforme as estações.
Na Terra, o metano é frequentemente produzido por micro-organismos,caça niquel bandeiras paisesforma que o gás poderia ser um subproduto da vida subterrânea.
Mas Lloyd recomenda cautela. "Existem muitos fatores não relacionados à vida que poderiam gerar plumascaça niquel bandeiras paisesmetano", explica ela.
Existem também muitos outros obstáculos para a vida no subsolocaça niquel bandeiras paisesMarte.
"A vida não precisa apenascaça niquel bandeiras paiseságua", explica Lloyd. "Ela precisacaça niquel bandeiras paisesenergia ecaça niquel bandeiras paisesum lugar para ficar – ou seja, ela precisacaça niquel bandeiras paisesum habitat."
Ainda não sabemos se os poros das rochas marcianas são suficientemente grandes para os micróbios. E, da mesma forma, a composição química das rochas profundas é fundamental, pois elas seriam a fonte da energia química.
Para Magnabosco, a "maior incerteza" sobre a vidacaça niquel bandeiras paisesMarte é "se ela surgiu ou não". E, como não sabemos como os primeiros seres vivos se formaram a partir do material inanimado, também não sabemos se as condiçõescaça niquel bandeiras paisesMarte,caça niquel bandeiras paisesalgum dia, foram adequadas para o surgimento da vida.
"Se a vida tiver conseguido se desenvolvercaça niquel bandeiras paisesMarte", explica ela, "existe uma chance muito grandecaça niquel bandeiras paisesque ela ainda sobreviva e permaneça no planeta até hoje."
E, se essa biosfera profundacaça niquel bandeiras paisesMarte realmente existir, como poderemos encontrá-la?
A ideia mais óbvia é perfurar o planeta, mas precisaríamos chegar a 10 kmcaça niquel bandeiras paisesprofundidade ou mais – uma tarefa difícil, mesmo na Terra. Como fazer issocaça niquel bandeiras paisesum planeta sem ar para respirar, nem água corrente?
Para Cara Magnabosco, "é muito, muito mais difícil". Mas deve ser possível estabelecer evidências que sustentem a existênciacaça niquel bandeiras paisesvida.
A missão Mars Sample Return, planejada pela Nasa, pretende trazer rochas marcianas para a Terra. E estas amostras poderão conter traçoscaça niquel bandeiras paisesvida.
"Seria muito útil seguir o metano", acrescenta Lloyd. Atualmente, não sabemoscaça niquel bandeiras paisesonde vem esse gás. "Se concluirmos que os bolsõescaça niquel bandeiras paiseságua são associados às plumascaça niquel bandeiras paisesmetano", esta seria uma indicaçãocaça niquel bandeiras paisesvida, segundo ela.
Por fim, se Marte realmente tiver água no subsolo, poderíamos fazer uso dela. Na Terra, por exemplo, as fontes termais trazem água das profundezas para a superfície.
"Marte tem vulcõescaça niquel bandeiras paiseslama", explica Lloyd. "É possível visitar lugarescaça niquel bandeiras paisesMarte, onde realmente temos amostras do subsolo que foram retiradas e trazidas para a superfície."
Podemos ainda precisarcaça niquel bandeiras paisesdécadas para ter uma resposta definitiva. E podemos nos decepcionar com essa resposta.
Marte é muito menos ativo que a Terra, tectônica e hidrologicamente falando. Esta condição indica que a vida no planeta vermelho é escassa ou inexistente.
"Podemos estar procurando vida que não vive mais há muito tempo", explica Lloyd. E, neste caso, tudo o que poderemos encontrar são evidências fósseis, não organismos vivos.
"De qualquer forma, seria vidacaça niquel bandeiras paisesMarte."