'Agro do futuro' tem lavouras resistentes a secas - e não usa combustíveis fósseis:pix bet

Wijnand Sukkel

Crédito, UNIVERSIDADE DE WAGENINGEN

Legenda da foto, Trabalhopix betWijnand Sukkel busca garantir segurança alimentar no futuro

São oito produtos diferentes cultivadospix betcada vez, incluindo trigo, cebolas, batatas e feijão-fava.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
pix bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

la, entressola e parte superior usando uma escova pix bet sapato seca e pix bet cerdas macias....

2 Faça uma solução pix bet limpeza 3️⃣ suave. Misture água morna com uma pequena quantidade de

a livre argentina : wiki. ( Wiki):Argentina Resposta e explicação pix bet Em {k0}

- o Demonyme formal(nome para um grupo 🛡 das pessoas do mesmo lugar) é argentino! No

paciência jogo grátis

om vagas automáticas. Em {k0} 31 pix bet agosto pix bet 2024, o presidente da FIFA, Gianni

no, confirmou que seis equipes da 🤑 CONCACAFA se qualificarão para a Copa do Mundo, com

Fim do Matérias recomendadas

"Sabemos que a diversidadepix betprodução funciona", afirma Sukkel.

E eles também usam cobertura vegetal para ajudar a melhorar o solo e a biodiversidade.

Pule Novo podcast investigativo: A Raposa e continue lendo
Novo podcast investigativo: A Raposa

Uma toneladapix betcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

Episódios

Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

"Temos uso mais eficiente da água, menos riscospix betdoenças causadas por pragas, maior biodiversidade, é melhor para o solo e aumenta a produção", segundo ele.

A ONU calcula que a população mundial deve atingir cercapix bet10 bilhõespix betpessoaspix bet2050.

Por isso, Sukkel e seus colegas estão desenvolvendo sistemas agrícolas sustentáveis que possam garantir o fornecimentopix betalimentos suficientes para a população globalpix betcrescimento — e, paralelamente, eles trabalham para reduzir as emissõespix betcarbono.

A universidade inaugurou a Fazenda do Futuro quatro anos atrás, após observar o declínio da biodiversidade, causado pelas mudanças climáticas.

"Imaginamos se seria possível projetar um sistema agrícola com alta produçãopix betalimentos e zero usopix betcombustíveis fósseis, sem os danos causados pelos pesticidas e [que] fosse resistente a fortes chuvas e períodospix betseca muito longos", explica Sukkel.

A Holanda é o segundo maior exportadorpix betprodutos agrícolas do mundo - incluindo maquinário e tecnologias na conta.

Somando os produtos animais, calcula-se que suas exportações tenham aumentadopix bet9,4% no anopix bet2021, atingindo um recordepix bet104,7 bilhõespix beteuros (cercapix betR$ 560 bilhões), segundo a organização Wageningen Economic Research (WUR) e o Instituto Centralpix betEstatísticas da Holanda (CBS).

Mas produzir para um mercado exportador tão grande traz forte pressão sobre o meio ambiente do país. Por isso, Sukkel epix betequipe dedicaram-se à produção sustentável.

"Precisamos regenerar os solos e a biodiversidade", segundo ele. "Atualmente, o mundo inteiro pratica a produção agrícola uniformepix betlarga escala, que é muito intensiva e está matando o solo."

Uma das suas soluções para combater o clima seco foi criar um sistemapix betdrenagem que coleta o excessopix betágua e o bombeia para o subsolo.

"No inverno, temos água demais", explica Sukkel. "Agora, toda a água goteja para o solo e é capturada no sistemapix betdrenagem. Temos uma grande bolha d'água embaixo da terra."

Na Fazenda do Futuro, existem fileiraspix betflores perenes para garantir a ofertapix betalimentos e abrigo para os insetos. "Se você colher ou plantar tudo ao mesmo tempo, é a morte ecológica. Eles não conseguem sobreviver."

A Fazenda do Futuro exibe suas pesquisas e aprendizado para empresas e organizaçõespix bettodo o mundo. Ela investiupix bettecnologia para ajudar a fortalecerpix betprodução e torná-la mais sustentável — incluindo a tecnologiapix betreconhecimentopix betervas daninhas.

"Em vezpix betpulverizar tudo com as mesmas doses, a máquina distingue as ervas da planta cultivada e pulveriza um pouco sobre elas", explica Sukkel.

Mas ele ressalta que os agricultores podem ter dificuldade para investir nessa tecnologia, devido aos seus altos custos.

"Uma das máquinas maiorespix betcolheitapix betbatatas, por exemplo, custa 500 mil euros [cercapix betR$ 2,67 milhões] e só é utilizadapix betquatro semanas por ano."

O governo holandês também anunciou ações radicais para combater os danos ambientais, que incluem a ambiciosa intençãopix betcortar suas emissõespix betnitrogênio pela metade até 2030.

Uma das formaspix betatingir este objetivo é reduzir a quantidadepix betanimaispix betcriação da Holandapix betum terço, o que gerou protestos entre os produtorespix bettodo o país.

Usopix betdados e inteligência artificial

Fazenda do Futuro

Crédito, UNIVERSIDADE DE WAGENINGEN

Legenda da foto, Fazenda do Futuro investiupix bettecnologia para ajudar produção a ser mais forte e sustentável

Jacob van den Borne faz parte da terceira geraçãopix betagricultores da família. Ele produz principalmente batatas, mas também beterraba, trigo e cevada, alémpix betquantidades menorespix betpastinaca - uma raiz parecida com a mandioquinha - e batata-doce,pix bet900 hectarespix betterra no sudoeste da Holanda.

O agricultor vendepix betprodução no mercado doméstico e também exporta para países como a Inglaterra, Alemanha, Bélgica e França. Ele percebeu que a qualidade do solo estava se deteriorando e começou a investirpix betuma maior variedadepix betprodutos.

Defensor da agriculturapix betprecisão, Van den Borne recorreu à tecnologia do GPS para medir, analisar e pesquisar seus produtos da forma mais eficiente possível e, assim, poder aumentar a produção.

Ele investiupix bettecnologiapix betvarredura do solo, que permite mapear e documentar cada metro quadradopix betterreno. "Ela me oferece a capacidadepix betaumentar o potencial do solo, prever quais são os pontos bons e corrigir os outros", explica o produtor.

O agricultor também utiliza sensores e infraestruturapix betdados. "Gastei cercapix bet1 milhãopix beteuros [cercapix betR$ 5,3 milhões] neste investimento, mas tenho uma regra — não investirpix bet'brinquedos' novos até que os velhos estejam pagos."

Van den Borne afirma que uma dos seus principais objetivos para o ano que vem será a irrigaçãopix bettaxa variável, que fornece níveispix betágua previamente definidospix bettempos controlados.

"É a irrigação sob demanda", explica ele. "Não podemos controlar o clima, mas, na verdade, podemos medi-lo. E, se não houver chuva, podemos acrescentar água."

Jacob van den Borne

Crédito, Jacob van den Borne

Legenda da foto, Jacob van den Borne usa tecnologia GPS para aumentar o rendimentopix betsuas colheitas

O agricultor também investiu pesado na prevençãopix betdoenças.

"Temos diversas estações climáticas observando as condições do tempo e podemos calcular quando a produção poderá ser atacada", ele conta.

"Nós então fazemos a proteção pouco antes daquele momento. É como usar protetor solar, se você aplicar muito cedo, ainda assim irá se queimar."

Ele conta que está investindopix betinteligência artificial para ajudar a fornecer as respostas no futuro. "Perguntando, por exemplo, se existe um problema no campo, podemos tentar descobrir com IA."

"Para mim, a fazenda do futuro é tudo questãopix betdados, inteligência artificial e aprendizado", resume van den Borne.

O impacto da tecnologia

Fazenda do futuro

Crédito, UNIVERSIDADE DE WAGENINGEN

Legenda da foto, Holanda é segundo maior exportadorpix betprodutos agrícolas do mundo

Meino Smit administra uma fazenda orgânica e elaboroupix bettesepix betPhD sobre a sustentabilidade da agricultura holandesa entre 1950 e 2015. Seu receio é que "a agricultura holandesa, atualmente, não é sustentável".

Para ele, "a tecnologia tem impacto negativo sobre o meio ambiente. Quanto mais tecnologia você usa, mais ela cria impactos ambientais negativos."

"As grandes máquinas são muito ruins para o solo e consomem muita energia", explica Smit.

"A tecnologia não é a solução. Precisamos reduzir o consumopix betenergia, combinando a tecnologia e a mãopix betobra."

Olhando para o futuro, os agricultores entendem que precisam se adaptar melhor às mudanças climáticas, segundo Van den Borne.

"Estamos produzindo com mais eficiência e com menor pegada ecológica. Não é apenas [questão de] quantidade, mas tambémpix betqualidade."

Como muitos outros agricultores, ele também sente a pressão.

"É bastante assustador, mas menospix bet1% da população mundial está alimentando todos os demais. É um trabalho muito importante", conclui o agricultor.