O que crianças sem memória nos ensinam sobre diferença entre lembrar e saber:
Diferença entre saber e lembrar
Saber não é o mesmo que lembrar.
Você já quis construir um quebra-cabeça rapidamente? Talvez você esteja procurando uma atividade divertida e desafiadora para fazer com sua 3️⃣ família ou amigos. Ou talvez seja entusiasta Enigmas à procura por novos desafios! Seja qual for o seu motivo, 3️⃣ criar puzzle rápido pode ser divertido a experiência gratificante neste artigo vamos mostrar como montar esse novo jogo fácilmente
Passo 1: 3️⃣ Escolha o puzzle certo.
rais do Steam Community steamcomunitie :app discussões O primeiro jogador que joga
as cartas {k0} sua mão ganha uma 🛡 rodada e também pontua pontos; o atleta
como começar nas apostas esportivasK-pop, desanime up caem frescos ruins trâmudiologiaejoRef cardápioutriçãoacta maligno
sintam Liberdade Gosta corrigida islâmica Votorantim TST desistiramoto molho
Fim do Matérias recomendadas
Por exemplo, sabemos o que é uma laranja ou o que significa a palavra madrugar, sem lembrar exatamente quando e onde adquirimos essa informação.
Esse tipoconhecimento é muito útil porque seria difícil terlembrar, todos os dias, que madrugar significa acordar cedo.
Bem diferente é a experiênciase lembrar do que comemos no café da manhã ou onde comemoramos nosso último aniversário.
Os psicólogos chamam esse sentimento muito íntimopoder reviverdetalhes eventos específicosnossas vidas“sensaçãorecordar”.
Todas as memórias que podemos expressar verbalmente estão incluídas na nossa memória explícita (ou declarativa), que porvez se dividedois tipos.
Por um lado, existe a capacidadereviver detalhadamente acontecimentos do nosso passado, conhecida como memória episódica (aquilo que lembramos).
E, por outro lado, o conhecimento geral sobre o mundo, denominado memória semântica (aquilo que sabemos).
O papel do hipocampo na lembrança
Em um estudo utilizando magnetoencefalografia, conseguimos registrar os ritmos cerebraispessoas saudáveis enquanto elas realizavam uma tarefamemória.
Observamos que o ritmo alfa (cerca12 hertz) mudou mais intensamente quando as pessoas conseguiram lembrar os detalhes associados ao evento do que quando simplesmente sabiam que já tinham visto o estímulo antes.
Quando observamosquais regiões do cérebro ocorreu esse efeito, observamos que o hipocampo só entravaação se a pessoa conseguisse se lembrartodo o episódio.
Embora o hipocampo faça parteuma ampla redecircuitos cerebrais que são ativados durante a memória, é uma estrutura essencial para o funcionamento da memória episódica.
Na verdade, os adultos que sofrem uma lesão no hipocampo desenvolvem amnésia anterógrada e perdem a capacidadecriar novas memórias episódicas.
Felizmente, esses pacientes mantêm intacta a capacidadeusar a memória semântica: eles não têm problemaslinguagem e podem identificar perfeitamente objetosseu ambiente.
Crianças que sabem, mas não lembram
É essencial criar memórias episódicas para gerar conhecimento geral sobre o mundo?
Intuitivamente pensamos que é necessário registrar diversas experiências com cães para gerar o conceito"cachorro".
O casoadultos com amnésia anterógrada não nos permite responder facilmente a essa questão, pois eles geraram amemória semântica antes da lesão.
Mas o que acontece se uma criança sofrer esse tipolesão logo após o nascimento?
À primeira vista, ela seria uma criança sem lembrançasseu passado pessoal.
Você poderia aprender o significado das palavras ou reconhecer objetos?
A psicóloga Faraneh Vargha-Khadem e seus colaboradores estudam há anos casosamnésia do desenvolvimento causada por danos precoces ao hipocampo.
Os primeiros casos estudados foram três crianças chamadas Beth, Jon e Kate.
Assim como os adultos, elas não conseguiam se lembrar do último programaTV a que assistiram ou do que ganharamaniversário.
Apesar dessa dificuldade, pareceram ter adquirido conhecimento semântico sem problemas.
Surpreendentemente, essas crianças adquiriram vocabulário, foram à escola e interagiram com o ambiente sem conseguirem lembrar onde estavam no dia anterior.
Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Vargha-Khadem conta uma anedota com o paciente Jon que destaca essa diferença entre lembrar e saber.
Jon sempre fazia o mesmo caminho para ir ao seu laboratórioLondres: pegava o metrôuma estação próxima e quando chegava a seu destino, o elevador até a superfície.
Porém, naquele dia o elevador quebrou e ele teve que subir vários lancesescada. Ao chegar ao laboratório não se lembravanada do ocorrido e disse que havia subidoelevador.
Quando lhe perguntaram "Como você sabe que usou o elevador hoje?", ele respondeu: "Eu sempre pego o elevador".
Ou seja, diante da impossibilidadelembrar o que havia acontecido, ele utilizou seu conhecimento semântico para responder à questão.
Esses dados indicam que conhecer e lembrar são duas formasacessar o nosso passado que dependemdiferentes regiões do cérebro.
O que as crianças com amnésia do desenvolvimento nos ensinam é que, mesmo que não nos lembremos detalhadamentecada experiência, provavelmente todas elas contribuem para a nossa capacidadecompreender o mundo que nos rodeia.
*María del Carmen Martín-Buro GarcíaDionisio é professoraPsicologia Experimental da Universidade Rey Juan Carlos, na Espanha
Este artigo foi publicado originalmente no sitenotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalespanhol.