A ondabonus bronze stakeprisõesbonus bronze stakeativistas e críticos do governo Maduro que eleva tensão política na Venezuela:bonus bronze stake
Na terça (13), Rocío compareceu a um tribunal para ouvir as acusaçõesbonus bronze staketraição à pátria, formaçãobonus bronze stakequadrilha, terrorismo e associação criminosa.
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Fim do Matérias recomendadas
Ciretora da ONG Control Ciudadano, Rocío não foi autorizada a se comunicar com seus advogados.
Quatro dias depois da prisão,bonus bronze stakeequipe finalmente soube onde ela estava,bonus bronze stakeHelicoide, uma prisão do Serviço Nacional Bolivarianobonus bronze stakeInteligência (SEBIN).
Também haviam sido presos a filha, dois irmãos, o ex-marido e outro ex-companheiro da ativista. Na terça (13), quatro deles foram libertados da prisão, mas com a proibiçãobonus bronze stakesair do país oubonus bronze stakefalar com a imprensa, além da imposiçãobonus bronze stakecomparecer periodicamentebonus bronze staketribunal.
Mas Alejandro González De Canales, ex-companheirobonus bronze stakeRocío, continua detido.
Tanto Rocío como Alejandro estão incomunicáveis desde abonus bronze stakeprisão. Não se sabe como está a saúde deles, que tampouco puderam contar com defesa privada.
Várias ONG venezuelanas denunciam que as detenções recentes fazem partebonus bronze stakeum “padrãobonus bronze stakeperseguição política” que se intensificou nas últimas semanas.
Só neste ano, segundo a ONG Provea, 36 conhecidos opositores ao governo venezuelano foram presas, sem contar as pessoas próximas a Rocío.
Na quinta-feira (15), o governo determinou que todos os funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos que atuam na Venezuela deixem o país dentrobonus bronze staketrês dias.
O chanceler Yván Gil acusou o escritório da ONUbonus bronze stakese dirigir à Venezuela com uma "atitude colonialista, abusiva e violadora da Carta das Nações Unidas"
Tudo issobonus bronze stakeum anobonus bronze stakeque, embora ainda sem data definida, está prevista a realizaçãobonus bronze stakeeleições presidenciais — que estão gerando um cabobonus bronze stakeguerra nas negociações realizadasbonus bronze stakeBarbados entre o governo Maduro e a oposição para que o pleito seja organizadobonus bronze stakeforma livre e justa.
Para gruposbonus bronze stakedireitos humanos, mais que um cenáriobonus bronze stakeprogresso, essa preparação está se mostrando um retrocesso, simbolizado pela desqualificação da candidata da oposição, María Corina Machado.
Os Estados Unidos relaxaram suas sanções e depois as impuseram novamente, como reflexo dos altos e baixos políticos.
Em entrevista ao jornal O Globo na terça-feira (13), Celso Amorim, assessor internacional da Presidência brasileira, afirmou sobre o país vizinho que o "recrudescimento da repressão, se confirmado, é um fato que nos preocupa porque apostamos no diálogo".
Amorim reconheceu também que a piora da repressão "pode afetar" as eleições previstas na Venezuela esse ano.
O casobonus bronze stakeRocio
Em 9bonus bronze stakefevereiro, Rocío estava no aeroportobonus bronze stakeMaiquetía, nos arredoresbonus bronze stakeCaracas, quando foi detida — não se sabe por qual órgãobonus bronze stakesegurança.
No dia 11, o procurador-geral Saab, denunciado pela oposição como aliadobonus bronze stakeMaduro, confirmou a prisão da ativista.
Na rede social X, Saab escreveu que ela estava "supostamente ligada e citada no complô e no planobonus bronze stakeassassinato chamado Brazalete Blanco, cujo objetivo era atacar a vida do Chefebonus bronze stakeEstado Nicolás Maduro ebonus bronze stakeoutros funcionáriosbonus bronze stakealto escalão".
Ela também foi acusada pela suposta relação com ataques a diversas unidades militares do país.
Saab assegurou que o procedimento estavabonus bronze stakeacordo com o estabelecido “pela Constituição, pelas leis da República e pelas normas nacionais e internacionaisbonus bronze stakeproteção dos Direitos Humanos”.
Rocío conta com uma medida cautelarbonus bronze stakeproteção da Comissão Interamericanabonus bronze stakeDireitos Humanos (CIDH) desde 2012.
Essa organização condenou "o desaparecimento forçado da ativista” e pediu ao Estado venezuelano que "assegure o respeito pelas suas garantias processuais e pela presunçãobonus bronze stakeinocência".
O Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também exigiu a “libertação imediata” da ativista.
“Neste caso específico, o procurador [Saab] é coparticipante num desaparecimento forçado. Isso nunca tinha acontecido antes”, disse Óscar Murillo, diretor da ONG Provea, à BBC News Mundo (serviçobonus bronze stakeespanhol da BBC).
A operação 'Brazalete Blanco'
O casobonus bronze stakeRocío San Miguel está ligado, segundo fontes do governo, à operação Brazalete Blanco, uma suposta conspiração baseadabonus bronze stakeTáchira, um Estado no oeste da Venezuela que faz fronteira com a Colômbia.
A primeira vez que esse suposto complô foi mencionado amplamente foibonus bronze stakejaneiro, quando Nicolás Maduro falou dele nabonus bronze stakemensagem anual à Assembleia Nacional, controlada pelo chavismo.
Maduro afirmou que o objetivo da operação era atentar contrabonus bronze stakevida, bem como a do governadorbonus bronze stakeTáchira, Freddy Bernal, e do ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.
Tanto Saab quanto Padrino López afirmaram que existem conspirações contra o governo desde 2023, razão pela qual falambonus bronze stakeuma “conspiração contínua”.
Foram emitidos vários mandadosbonus bronze stakeprisão, inclusive contra Sebastiana Barráez, jornalista especializadabonus bronze stakeassuntos militares, e Tamara Suju, advogada e defensora dos direitos humanos — embora ambas estejam fora do país.
Ano eleitoral
Para o diretor do Centrobonus bronze stakeDireitos Humanos da Universidad Católica Andrés Bello, Eduardo Trujillo Ariza, o fato deste ano ser previsto como um ano eleitoral traz "um aumento do conflito político na Venezuela”.
"A perseguição por motivos políticos na Venezuela se intensificou e há um padrão disso”, ele pontua.
Ariza aponta como evidências disso recentes ataques às sedesbonus bronze stakepartidos políticosbonus bronze stakeoposição e a prisãobonus bronze stakepessoas do círculobonus bronze stakeMaría Corina Machado.
Em 26bonus bronze stakejaneiro, o Supremo Tribunalbonus bronze stakeJustiça da Venezuela (TSJ) decidiu que Machado está inabilitada para exercer cargos públicos por 15 anos, apontando inconsistências na declaraçãobonus bronze stakebens dela.
Vários membros do partidobonus bronze stakeMachado, Vente Venezuela, estão entre os acusados de terem conspirado contra Maduro na operação Brazalete Blanco. Pelo menos três deles foram presos.
Machado afirma que os acontecimentos recentes fazem partebonus bronze stakeuma campanha para intimidá-la e reprimir qualquer oposição a Maduro, que está no poder desde 2013.
Para Óscar Murillo, estábonus bronze stakecurso uma "políticabonus bronze stakefechamento do espaço cívico".
Diosdado Cabello, um dos principais porta-vozes do partido no poder, diz porbonus bronze stakevez que as ONG participambonus bronze stakeconspirações.
“Eles são usados pelos EUA como mecanismobonus bronze stakefinanciamento para atividadesbonus bronze stakesubversão, desestabilização e perseguição contra governos que não estão ligados a eles", acusou Cabello, nome importante do chavismo.