Bebêapostas basquete7,3 kg nasce no Amazonas: quais os riscosapostas basquetedar à luz um filho 'gigante' :apostas basquete

O termo usado para descrever esses "bebês gigantes" é macrossomia (termo com origem no grego para "corpo grande").

Qualquer recém-nascido que pese maisapostas basquete4 kg, independentemente da idade gestacional, é considerado um bebê macrossômico.

Bebês macrossômicos representam cercaapostas basquete12% dos nascimentos. Em mulheres com diabetes gestacional (alto nívelapostas basqueteaçúcar no sangue durante a gravidez), esse percentual aumenta para entre 15% e 45% dos nascimentos.

Risco aumentado

Certos fatores aumentam o riscoapostas basqueteuma mulher dar à luz um bebê gigante – um deles é o peso corporal.

Mães obesas têm duas vezes mais chancesapostas basqueteter um recém-nascido com macrossomia.

E o ganhoapostas basquetepeso excessivo durante a gravidez também aumenta o riscoapostas basquetemacrossomia.

Diabetes gestacional é outro fatorapostas basqueterisco. Os médicos do Hospital Padre Colombo atribuem o tamanhoapostas basqueteAngerson ao fatoapostas basquetea mãe ter diabetes.

Parte desta condição se deve a um aumento da resistência à insulina na mãe durante a gravidez (mesmo naquelas sem diabetes gestacional), o que aumenta a quantidadeapostas basqueteglicose que atravessa a placenta para o feto, fazendo com que o feto cresça excessivamente.

A condição também ajuda os lipídios (gorduras) a entrarem na placenta, fornecendo ao bebê mais "combustível" para o crescimento.

Uma gestação tardia também aumenta as chancesapostas basqueteter um bebê macrossômico.

Uma idade materna superior a 35 anos torna 20% mais provável que o bebê tenha macrossomia. A idade do pai também conta. Uma idade paterna superior a 35 anos aumenta o riscoapostas basquetemacrossomiaapostas basquete10%.

Gestações anteriores aumentam o riscoapostas basquetemacrossomia porque, a cada gravidez sucessiva, o peso ao nascer aumenta. Gestações prolongadas – aquelas que ultrapassam as 40 semanas típicas – também aumentam o riscoapostas basqueteum bebê ser macrossômico, principalmente com 42 semanas ou mais.

Ter um menino também aumenta a chanceapostas basquetemacrossomia. Os meninos têm três vezes mais chancesapostas basquetenascer macrossômicos do que as meninas.

Perigos na hora do parto

Bebês com macrossomia são mais propensos a encontrar dificuldades para se mover pelo canal vaginal por causa do tamanho.

É bastante comum, por exemplo, que o ombro do bebê fique preso atrás do osso púbico da mãe. O termo médico para isso é "distociaapostas basqueteombro".

Enquanto o bebê está preso, ele não consegue respirar, e o cordão umbilical pode ser comprimido. Isso também pode provocar uma fratura na clavícula do bebê ou danificar os nervos do plexo braquial que suprem os braços – nos casos mais graves, esse dano pode ser permanente.

A distociaapostas basqueteombro aconteceapostas basquetecercaapostas basquete0,7%apostas basquetetodos os nascimentos, masapostas basquetebebês macrossômicos a incidência éapostas basquetecercaapostas basquete25%.

As mães também correm maior riscoapostas basquetelaceração vaginal durante o parto, o que aumenta o riscoapostas basquetehemorragia pós-parto.

A hemorragia pós-parto é a principal causaapostas basquetemorte maternaapostas basquetetodo o mundo — e, por isso, quanto maior o bebê, maior o riscoapostas basquetelesões durante o parto vaginal normal.

A macrossomiaapostas basqueterecém-nascidos também leva a um risco aumentadoapostas basqueteum prolongamento do segundo estágio do trabalhoapostas basqueteparto, que ocorre quando o colo do útero está totalmente dilatado, e a cabeça do bebê se move para a vagina.

Devido ao tamanho dos bebês macrossômicos, esse movimento pode ser mais lento que o normal, o que pode aumentar o riscoapostas basquetea mãe sofrerapostas basqueteinfecção, retenção urinária e hematoma (sangramento interno).

Uma coisa que não sabemos sobre bebês macrossômicos é se eles permanecem maiores ao longo da vida.

Os dados limitados que existem indicam que eles são mais propensos a ter sobrepeso ou obesidade aos sete anos e também são mais suscetíveis a desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida.

Podemos ver mais bebês “gigantes” nascendo, já que os nascidos depoisapostas basquete1970 parecem ser cercaapostas basquete450g mais pesados ​​do que os recém-nascidos anteriores.

Da mesma forma, com o aumento das taxasapostas basqueteobesidade, que é um fator importante no desenvolvimento da macrossomia, provavelmente veremos mais bebês "gigantes".

* Adam Taylor é professor e diretor do Centroapostas basqueteAprendizagemapostas basqueteAnatomia Clínica da Universidadeapostas basqueteLancaster, no Reino Unido.

Este artigo foi publicado originalmente no siteapostas basquetenotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).