Por que visão fatalista sobre o câncer pode prejudicar a saúde:sporting bet mobile
Argate só concordousporting bet mobilefazer o exame quase um mês depois. E, após receber o diagnósticosporting bet mobilecâncersporting bet mobilemama, ela não compareceu à consulta pré-cirurgia.
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"Eu realmente não quis o tratamento porque estava com medo", explica ela.
Sua prima já havia morridosporting bet mobilecâncer, mesmo depois da intervenção cirúrgica.
A vizinhasporting bet mobileArgate também havia tido câncer e a indicou para um "navegadorsporting bet mobilepacientes".
Os navegadoressporting bet mobilepacientes são assistentes sociais ousporting bet mobilesaúde que orientam os pacientes ao longo das diversas etapassporting bet mobiletratamentosporting bet mobilesaúde. Eles podem indicar os pacientes para que recebam apoio financeiro esporting bet mobiletransporte.
Em Taguig, existe um programasporting bet mobilenavegadoressporting bet mobilepacientes para pessoas com câncersporting bet mobilemama. É uma parceria entre as autoridadessporting bet mobilesaúde e a Fundação iCanServe, especializada nesse tiposporting bet mobilecâncer.
A doençasporting bet mobileArgate passou por diversos estágios. Mas, depois da cirurgia, quimioterapia e medicação, o câncer agora estásporting bet mobileremissão.
Essas mudanças físicas foram acompanhadas por alterações na formasporting bet mobileArgate pensar sobre a doença.
Inicialmente, ela se sentia sem esperança, como ocorre com muitas pessoas,sporting bet mobiletodo o mundo.
Psicólogos, profissionaissporting bet mobilesaúde e outros especialistas vêm estudando este fenômeno, conhecido como fatalismo, para compreender por que ele é tão frequente.
Eles pretendem ajudar as pessoas a agir com mais rapidez no combate à doença. E a esperança é que, um dia, estas pesquisas possam salvar vidas.
O fatalismo é complexo
É difícil definir o fatalismo. Ele é geralmente considerado uma crençasporting bet mobileque é impossível alterar certas situações, que são determinadas por forças externas.
Para o professorsporting bet mobilepsicologia Oscar Esparza-Del Villar, da Universidade Autônomasporting bet mobileCiudad Juárez, no México, o que algumas pessoas chamamsporting bet mobilefatalismo é diferentesporting bet mobileoutros fatores relacionados, como a impotência e a crença no controle divino.
Pesquisadores concluíram que, dentre o fatalismo e estes fatores relacionados, a impotência é o que mais influencia o comportamento das pessoassporting bet mobilerelação à saúde.
O fatalismo pode ter expressões muito diferentessporting bet mobilediversas culturas, mas está presentesporting bet mobiletodo o mundo,sporting bet mobileníveis variáveis.
Esparza-Del Villar é um dos autoressporting bet mobileum estudo sobre o fatalismo realizadosporting bet mobileseis países. E, "para nossa surpresa, a população alemã era o grupo com nível mais altosporting bet mobilefatalismo", afirma o professor – acimasporting bet mobileGana, Quênia, México, Nigéria e Suíça.
A conclusão contraria certas percepçõessporting bet mobileque o fatalismo seria mais comumsporting bet mobilepaísessporting bet mobilemédia e baixa renda.
O estudo sugere que as avaliações psicológicas do fatalismo precisam ser ajustadas às diferentes culturas. Esparza-Del Villar e seus colegas criaram então a primeira escalasporting bet mobilefatalismo, desenvolvida simultaneamentesporting bet mobileespanhol e inglês.
Por mais surpreendente que possa parecer, o fatalismo pode trazer benefícios.
Em uma pesquisa com migrantes perto da fronteira entre o México e os Estados Unidos, "as pessoas com maior grausporting bet mobilefatalismo relataram níveis menoressporting bet mobiledepressão e ansiedade", explica Esparza-Del Villar. "Era como um fatorsporting bet mobileproteção para eles."
De fato, o fatalismo pode fornecer uma sensaçãosporting bet mobilebem-estar frente às dificuldades. Mas existe uma relação entre o fatalismo e comportamentos potencialmente perigosos, principalmentesporting bet mobilerelação ao câncer.
Na Irlanda, por exemplo, o fatalismo foi relacionado a índices mais baixossporting bet mobileexamessporting bet mobilecâncer colorretal. Em Gana, algumas pessoas afirmam que o destino não pode ser alterado, quando se recusam a passar pelo tratamentosporting bet mobilecâncersporting bet mobilemama. E, nos Estados Unidos, as crianças usam menos filtro solar quando seus pais são fatalistas e têm histórico familiarsporting bet mobilemelanoma.
Nas Filipinas, "os comportamentos fatalistassporting bet mobilerelação à saúde são comuns", segundo a clínica geral Janine Pajimna, do Centro Médico St. Luke, na cidadesporting bet mobileQuezon, nas Filipinas.
Pajimna e seus colegas indicaram recentemente que o fatalismosporting bet mobilerelação ao câncer colabora para os índices extremamente baixossporting bet mobileexamessporting bet mobilecâncer do colo do útero nas Filipinas – mesmo que o diagnóstico seja realizado com um exame visual, com custo relativamente baixo.
Uma expressão significativasporting bet mobileidioma filipino é kung oras mo na, oras mo na. Pajimna traduz a frase como "quando realmente chega asporting bet mobilehora, o seu tempo acabou". Ela acredita que este sentimento pode ser prejudicial.
"Esta frase é muito falha e existem pacientes filipinos que nem mesmo se consultam, nem buscam tratamentos salvadores que poderiam prolongar e/ou melhorarsporting bet mobilequalidadesporting bet mobilevida", explica ela. "É como se eles simplesmente aceitassem seu destino sem fazer nada, porque estas eram as cartas que eles tinham nas mãos."
Fatalismo é muito comum
O fatalismosporting bet mobilerelação ao câncer tem duas dimensões, segundo a pesquisadora Laura Marlow, da Unidadesporting bet mobileCiência Comportamental do Câncer do King's Collegesporting bet mobileLondres.
Uma delas é a inevitabilidade – a ideiasporting bet mobileque forças externas causam o câncer e evitá-lo é impossível. A outra é a incurabilidade: a crençasporting bet mobileque, se alguém tem câncer, irá morrer por causa da doença.
Em relação à inevitabilidade, uma expressãosporting bet mobilefatalismo frequentemente encontradasporting bet mobileforma implícita no noticiário pelo professorsporting bet mobileoncologia comportamental Samuel Smith, da Universidadesporting bet mobileLeeds, no Reino Unido, é a ideiasporting bet mobileque quase tudo causa câncer. E a impressão que se tem é que é quase impossível combater as causas.
Mas, segundo Smith, "a mensagem sobre o câncer tem sido relativamente estável há muitos anos, quanto aos fatores ambientais determinantes: não fume, reduza seu consumosporting bet mobileálcool (eliminá-lo é o melhor), mantenha um peso saudável, alimentação saudável e pratique exercícios físicos".
A inevitabilidade é um aspecto do fatalismosporting bet mobilerelação ao câncer, mas "o aspecto dasporting bet mobileincurabilidade é o que realmente queremos eliminar", segundo Marlow. Afinal,sporting bet mobilemuitos casos, isso não é mais verdade.
Ainda assim, para muitas pessoas, "a palavra câncer significa a morte", segundo a ex-enfermeira oncológica Malgorzata Polnik, que hoje é psicoterapeuta.
Polnik morasporting bet mobileDevon, no Reino Unido, e continua recebendo muitos clientes que lutam contra o câncer. Nasporting bet mobileexperiência, muitos pacientes se "desligam" das consultas médicas assim que ouvem o nome da doença.
Para eles, pode ser difícil ouvir qualquer outra coisa – como o fatosporting bet mobileque alguns tipossporting bet mobilecâncer são essencialmente doenças crônicas, que podem ser bem administradas se forem detectadas precocemente.
"Observo que, para os pacientes que a ouvem, essa palavra poderosa gera todo um processosporting bet mobilereflexão", explica Polnik, "e talvez eles não estejam prontos para falar sobre todos os tratamentos naquele mesmo instante."
É claro que os pacientes enfrentam muitas barreiras práticas e estruturais até conseguirem o diagnóstico ou tratamento do câncer. Mas, dependendo da pessoa, as reações emocionais e cognitivas a essa ameaça à saúde também podem ser muito significativas, segundo Smith.
Elas incluem a preocupação, o medo e o fatalismo.
"Todos nós temos essas crenças, até certo ponto", afirma ele.
Em 2015, Smith foi um dos autoressporting bet mobileum estudo realizado nos Estados Unidos, que concluiu que 66% dos participantes acreditavam que tudo causa câncer, enquanto 58% associavam automaticamente o câncer à morte.
Esta situação persiste, mesmo com o aumento dos índicessporting bet mobilesobrevivência ao longo do tempo, especialmentesporting bet mobilepaíses ricos, como os Estados Unidos.
Marlow acredita que "coisas como o fatalismo realmente são prejudiciais para aquela parte inicial do processo", quando as pessoas evitam pensarsporting bet mobiletomar ações como fazer examessporting bet mobilediagnósticosporting bet mobilecâncer.
"Elas não superam necessariamente todos os outros pontos que precisamos implementar para permitir que as pessoas tomem essas ações", segundo ele. Mas todos esses aspectos precisam ser abordados, se quisermos melhorar os resultados do tratamento.
Além do fatalismo
Quando Malgorzata Polnik trabalha com pacientes que acreditam que irão morrersporting bet mobilecâncer, ela se concentrasporting bet mobilefazer perguntas,sporting bet mobilevezsporting bet mobileemitir afirmações.
Ela pergunta, por exemplo, se seus pensamentos são saudáveis e se têm base factual.
"Mais cedo ou mais tarde, chegaremos à conclusãosporting bet mobileque aquela crença não é baseadasporting bet mobilefatos", explica ela.
Polnik pode perguntar se essas crenças ajudam seus pacientes a resolver seus conflitos ou se aumentam asporting bet mobileansiedade. Este tiposporting bet mobileabordagem passo a passo ajuda a remover algum ponto que possa parecer assustador.
As crenças são poderosas, mas nem sempre bem compreendidas. As crenças religiosas, por exemplo, não são a principal razão que leva as pessoas fatalistas a evitar certas medidassporting bet mobilesaúde, como normalmente se acredita.
Na verdade,sporting bet mobilealguns casos, o comparecimento a serviços religiosos é associado ao maior índicesporting bet mobilerealizaçãosporting bet mobileexamessporting bet mobilediagnósticosporting bet mobilecâncer.
Janine Pajimna afirma que o equilíbrio é importante. Algumas pessoas sentem que a fé é benéfica parasporting bet mobilesaúde mental, segundo ela, mas algumas pessoas a levam a extremos e acreditam que as evidências científicas são inválidas.
"Este comportamento servesporting bet mobileobstáculo para a busca vitalsporting bet mobiletratamentosporting bet mobilesaúde, como realizar examessporting bet mobilecâncer regularmente e receber vacinas que salvam vidas", explica Pajimna.
Mais que a religião, o fator que explica significativamente o fatalismosporting bet mobilerelação ao câncer é a educação.
É claro que a educação e o conhecimentosporting bet mobileassuntossporting bet mobilesaúde podem estar relacionados a outros fatores, como o gênero, renda, idioma, situaçãosporting bet mobilemigração e etnia. Mas pesquisas indicam que esses fatores sozinhos não são suficientes para compreender por que o fatalismosporting bet mobilerelação ao câncer é tão comumsporting bet mobilecertos grupos.
Em locais onde a assistência médica tem altos custos ou é inacessível, o fatalismosporting bet mobilerelação ao câncer não é nada surpreendente, segundo Samuel Smith.
Nessas situações, o câncer realmente pode trazer taxassporting bet mobilemortalidade mais altas porque, muitas vezes, é diagnosticado com atraso ou existem poucos tratamentos disponíveis.
Sem educação, seria fácil assumir uma visão fatalista. Mas, na realidade, as pessoas podem melhorar suas possibilidadessporting bet mobilesobrevivência com ações simples, como realizar exames.
"É questãosporting bet mobiletentar combater isso e tentar garantir que essas pessoas da comunidade compreendam que não é algo inevitável", explica Smith.
E é aqui que as histórias positivas são ainda mais necessárias.
Smith comenta que o fatalismo deve ser combatido não sósporting bet mobilenível individual, mas também comunitário – para promover a compreensão pública do câncer.
"Encontrar as pessoas onde elas moram,sporting bet mobilevezsporting bet mobileesperar que elas venham até você, pode ser uma formasporting bet mobilecombate", afirma ele.
A organização Bowel Cancer UK, por exemplo, promove eventos pertosporting bet mobilelugares como supermercados, oferecendo às pessoas a oportunidadesporting bet mobileandar dentrosporting bet mobileintestinos infláveis gigantes e aprender mais sobre o câncer do intestino.
Para Laura Marlow, poder falar com profissionaissporting bet mobilesaúdesporting bet mobiletomsporting bet mobileconversasporting bet mobileeventos como estes é particularmente útil "quando as pessoas têm pouco conhecimento sobre saúde e acham difícil extrair o significado das comunicaçõessporting bet mobiletexto".
De forma geral, como o nívelsporting bet mobileeducação é o fator mais importante do fatalismosporting bet mobilerelação ao câncer, reduzir as disparidades educacionais pode ajudar a combater outras desigualdades que afetam a saúde.
Isso inclui qualquer tiposporting bet mobileformação educacional, seja ou não relacionada diretamente com a saúde. E outra possibilidade é combatersporting bet mobilefrente as desigualdadessporting bet mobileacesso à assistência médica.
É claro que reformar completamente o sistema educacional esporting bet mobilesaúde é um objetivo ambicioso. Mas existem formassporting bet mobilecombatersporting bet mobileescala menor as diferenças dos níveis educacionais, como o usosporting bet mobileferramentas visuais e linguagem acessívelsporting bet mobilemateriais educacionais sobre o câncer.
Pode também ser útil para os pacientes compartilhar suas próprias histórias, como faz Leonora Argate. Ela conseguiu controlar seu medo, com o apoio da família e do seu navegadorsporting bet mobilepacientes, que telefona para ela e a visitasporting bet mobilecasa.
Todos esses fatores a ajudaram a enfrentar a realidade prática, financeira e emocionalsporting bet mobileviver com câncer.
Nas Filipinas, os pacientes que contam com navegadores têm menos probabilidadesporting bet mobileabandonar o tratamento do câncer.
Agora, Argate conta que, se outra pessoa com câncer disser a ela que não quer consultar um médico, ela responde:
"Não tenha medosporting bet mobileprocurar tratamento. Existe alguém que nos ajuda."
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