O impacto dos micróbioscasa nasaúde:

Mãomulher passando panouma mesacozinha.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Nossas atividades cotidianas têm uma influência significativa no chamado microbioma doméstico

À medida que os pesquisadores se aprofundam no estudo do microbioma doméstico, seu impacto significativo na nossa saúde está se tornando cada vez mais evidente.

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Pesquisas atuais mostram que ele pode ter influênciatudo — na nossa saúde respiratória,como nosso sistema imunológico funciona e até mesmonosso bem-estar mental.

Comunidade microbiana

O microbioma doméstico é significativamente influenciado por nós. Cozinhar, fazer faxina e até mesmo ter um animalestimação interferem nas populações microbianas da nossa casa.

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Curiosamente, o design e a operação dos edifícios também desempenham papéis cruciais na determinaçãoque micróbios prosperamambientes fechados.

Por exemplo, o tiposistemaventilaçãovigor, a presençaluz natural e os materiaisconstrução usados ​​podem promover ou inibir o crescimentocertos micróbios.

O microbioma doméstico pode influenciar nossa saúdemaneiras positivas e negativas.

Pelo lado positivo, a exposição a uma grande variedademicróbios pode estimular nosso sistema imunológico, especialmente durante a infância.

Essa ideia é baseada na hipótese da higiene, que sugere que a exposição precoce a micróbios ajuda a treinar o sistema imunológico a distinguir entre agentes nocivos e inofensivos.

Isso pode reduzir a probabilidadedesenvolver certas alergias e doenças autoimunes (como asma, alergia ao pólen (hay fever), eczema e esclerose múltipla).

Essa exposição microbiana também pode reforçar o sistema imunológico contra doenças respiratórias comuns, como resfriado, gripe e bronquite.

Mas a exposição a certos micróbios também pode ter consequências negativas.

Mulher assoando o nariz com lençopapel sentadasofá.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Certos micróbios podem causar asma, alergias e outras doenças respiratórias

Certos ambientes fechados — particularmente aqueles com má ventilação e altos níveisumidade — podem abrigar patógenos nocivos. Condiçõesumidade e mofo, por exemplo, estão associadas a problemas respiratórios, como asma e alergias.

A má ventilação também pode permitir que doenças respiratórias comuns, como a covid-19, se espalhem com mais facilidade.

Além disso, o usoprodutoslimpeza antimicrobianosambientes fechados pode inadvertidamente facilitar o desenvolvimentobactérias resistentes a antibióticos — representando um risco significativo à saúde pública.

Quando as bactérias são frequentemente expostas a produtoslimpeza antimicrobianos, elas desenvolvem mecanismos habilidosos que as ajudam a sobreviver e prosperar, mesmo quando estes produtos forem usados ​​no futuro.

Além da saúde física, novas evidências sugerem que o microbioma doméstico também pode influenciar a saúde mental.

A vida urbana tem sido associada a um risco maiorproblemassaúde mental — como depressão. Embora provavelmente haja muitos fatoresjogo, isso pode estar relacionado ao eixo intestino-cérebro.

Este é o canal que o microbioma intestinal usa para se comunicar com o cérebro — o que também influencia o humor e a função cognitiva.

Pessoas que moramcidades são expostas a menos espécies microbianas do que aquelas que vivemzonas rurais. Isso pode fazer com que tenham um microbioma intestinal menos diverso, o que pode interferir na comunicação entre o intestino e o cérebro, contribuindo para transtornossaúde mental.

Como criar espaços mais saudáveis

Dada a influência do microbioma doméstico na nossa saúde, há um interesse cada vez maiormoldar intencionalmente essas comunidades microbianas para promover bem-estar.

Por exemplo, os edifícios podem ser projetadosforma a colaborar naturalmente para um microbioma saudável. Isso pode ser feito com o usomateriais naturais — como a madeira, que pode abrigar micróbios benéficos — ou projetando sistemasventilação que aumentem a diversidade microbiana.

Outras maneirasprojetar "edifícios saudáveis" para otimizar o microbioma doméstico podem incluir "paredes vivas", com plantas e vida microbiana variadas, ou usar materiaisconstrução incorporados com esporos bacterianos benéficos, que podem ser ativados quando necessário.

Estas inovações podem ajudar a minimizar o númeromicróbios nocivos e, ao mesmo tempo, nos expor aos benéficos.

Outra estratégia promissora é o usoprobióticos — não apenas para nossos corpos, mas para nossos edifícios. Produtoslimpeza probióticos, que introduzem micróbios benéficos no ambiente, estão sendo estudados como uma formaeliminar patógenos nocivos e promover um microbioma doméstico mais saudável.

As plantas para áreas internas também podem contribuir para um ambiente microbiano mais saudável. As plantas não só purificam o ar, como também cultivam comunidades microbianas diversificadasambientes fechados.

O microbioma doméstico é um aspecto crucial, embora muitas vezes negligenciado, da nossa vida. À medida que nossa compreensão do microbioma doméstico se aprofunda, o potencial para projetar espaços que melhorem nossa saúde se torna cada vez mais viável.

Este conhecimento pode levar a um futuroque casas e locaistrabalho não sejam apenas um abrigo, mas contribuam ativamente para o nosso bem-estar.

O desafio agora estátornar estes avanços acessíveis a todos — garantindo que todo mundo possa ter um microbioma doméstico saudável, independentementesua condição socioeconômica.

* Samuel J. White é professor e chefeprojetos na Universidade York St. John, no Reino Unido.

Philippe B. Wilson é vice-reitorinovação e intercâmbioconhecimento na mesma universidade.

Este artigo foi publicado originalmente no sitenotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).