Entenda a seguir quais são os traçospersonalidade que podem sugerir um transtornoconduta logo nos primeiros anosvida, segundo as evidências científicas e o consenso entre especialistas.
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A Liga Ucraniana é uma liga futebol que tem deleitado o público nos últimos tempos, com uma longa história e tradição. A liga é formada por vários times diferentes regiões da Ucrânia, incluindo o Shakhtar Donetsk, Donetska, e o Dnipro-1, DniPro.
Times
Cidade
Títulos
Shakhtar Donetsk
Donetsk
13
Dnipro-1
Dnipro
0
Shakhtar Donetsk - 13 Títulos
O Shakhtar Donetsk, sediado {k0} Donetska, é um dos times mais bem-sucedidos da Liga Ucraniana, tendo vencido 13 campeonatos. Ao longo sua história, o time se estabeleceu como um dos clubes mais fortes da competição.
Dnipro-1 - Um Clube {k0} Ascensão
O Dnipro-1, baseado {k0} DniPro, é um time {k0} ascensão que tenta fazer seu caminho até o topo da liga ucraniana. Embora não tenha títulos até o momento, o time tem demonstrado muito potencial {k0} tempos recentes.
Eventos recentes e futuro da Liga Ucraniana
A temporada 2024/22 foi interrompida devido ao conflito {k0} andamento, mas o Shakhtar Donetsk esteve perto conquistar mais um título antes da suspensão. Durante a temporada 2024/23, o Dnipro-1 esteve próximo vencer, mas acabou falhando no final, permitindo que o Shaktar Donesk conquistasse mais um campeonato.
Com o conflito ainda {k0} andamento, a Ucrânia tem adaptado-se disputando as partidas {k0} território neutro, uma realidade impressionante dada a situação.
O Futuro da Liga Ucraniana
O futuro da liga ucraniana ainda está nebuloso, mas a seleção nacional continua sua luta pela classificação ao Euro 2024, mantendo a esperança para os cidadãos.
No século XVII, após a unificação do Japão sob o xogunato Tokugawa, os ninjas sumiram do cenário histórico. Todavia, manuais sobre o tema ainda eram escritos, baseados principalmente na filosofia militar chinesa. O Bansenshçkai (1676) é um exemplo notável desse gênero.
Originalmente, os ninjas eram grupos espiões e assassinos empregados para executar missões perigosas e clandestinas. A representação que temos deles hoje {k0} dia provavelmente é resultado da mitologia e dos rumores propagados pelos próprios ninjas.
Após a queda do xogunato, os serviços prestados pelos ninjas deixaram ser necessários e, assim, esses guerreiros táticos sumiram na obscuridade.
Hoje {k0} dia, ainda há uma certa fascinação pelos ninjas, especialmente {k0} relação às suas habilidades, tais como o sigilo e as técnicas bravura. Muitos filmes, séries e jogos se valem dos mistérios {k0} torno das forças especiais japonesas.
Apesar a figura do ninja ser, certo modo, um mistério, é importante notar que eles tiveram um grande impacto na história do Japão e mesmo {k0} nossos dias influenciam a cultura popular.
Os ninjas eram espiões e assassinos trabalhando {k0} missões perigosas;
As habilidades ninja atraem ainda hoje um público diversificado;
O interesse pelo mundo ninja prevalece, apesar ser uma figura misteriosa.
Para começar a entender o assunto, é preciso conhecer melhor o quefato significa ser psicopata.
"A psicopatia é um diagnóstico clínico, definido a partiruma combinaçãofatores, como demonstrar menos emoções, uma ausênciaremorso ou arrependimento, um certo charme e, ao mesmo tempo, uma impulsividade e um comportamento antissocial repetido", resume a psicóloga Arielle Baskin-Sommers, professora associada da Universidade Yale, nos Estados Unidos.
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"E todos esses atributos combinados fazem com que o indivíduo tenha um risco maiorviolar normas, regras e leis", complementa a especialista.
Em termos práticos, uma das ferramentas mais utilizadas para diagnosticar alguém com esse transtorno é a chamada Lista RevisadaPsicopatiaHare, desenvolvida pelo psicólogo canadense Robert Hare a partir dos anos 1970.
Em resumo, esse instrumento é composto por 20 itens que ajudam a entender se uma pessoa tem traçospsicopatia ou não. A lista inclui:
Eloquência e charme superficial;
Senso grandiosoautoestima;
Necessidadeestímulos e propensão ao tédio;
Mentira patológica;
Enganação e manipulação;
Faltaremorso ou culpa;
Afeto superficial;
Insensibilidade e faltaempatia;
Estilovida parasitário;
Controles comportamentais precários;
Comportamento sexual promíscuo;
Problemas comportamentais iniciais;
Faltametas realistas elongo prazo;
Impulsividade;
Irresponsabilidade;
Falhaaceitar a responsabilidade por suas próprias ações;
Muitos relacionamentoscurto prazo;
Delinquência juvenil;
Revogaçãoliberdade condicional;
Versatilidade criminal.
Um profissional treinado nessa escalaHare pode avaliar um paciente a partircada um desses 20 domínios. Quanto mais elevado for o resultado final da avaliação, maior a chanceessa pessoa serfato psicopata.
Um ponto importante aqui é que a psicopatia não está necessariamente sempre relacionada com a violência física e o cometimentocrimes.
"Em termos probabilísticos, alguém com psicopatia tem mais riscoser violento. Mas há pessoas que são psicopatas e não se engajamcomportamentosviolência", diferencia Baskin-Sommers.
"E, por outro lado, a vasta maioria dos indivíduos que são violentos não tem psicopatia. Estima-se que esse transtorno afeta 1% da população geral. E, mesmo dentro do sistema penal, a prevalênciapsicopatia fica ao redor25%", calcula ela.
"Ou seja, entre sujeitos que estão no sistema penal a psicopatia é mais comum, mas ela não é majoritária nem mesmo nesse contexto."
O 'sumiço' da psicopatia
Mas há um problema nessa definiçãopsicopatia, pelo menos do pontovista clínico, na horaque o diagnóstico é feito no consultório.
Os mais recentes consensos da área, como a 5ª edição do Manual Diagnóstico e EstatísticoTranstorno Mentais (DSM-5), publicado pela Associação AmericanaPsiquiatria e reconhecido como um dos principais guias dessa especialidade médica, aboliu o termo "psicopatia".
Atualmente, o diagnóstico que mais se aproxima a esse quadro é o chamado "transtornopersonalidade antissocial".
Segundo a associação americana, pessoas com esse quadro "podem repetidamente desconsiderar ou violar os direitos dos outros, mentir, enganar ou manipular, agir impulsivamente ou desconsiderar a segurançasi próprios ououtros".
"Elas podem ter problemas com usodrogas ou álcool, violar a lei e normalmente não demonstram remorso ou culpa", complementa a entidade.
Uma mudança parecida ocorreu na versão mais recente da Classificação InternacionalDoenças (CID), da Organização Mundial da Saúde, que abarca a psicopatiaforma mais indireta, num rol"transtornospersonalidade".
Segundo os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, essas mudançasconceitos trazem o foco do diagnóstico dessas condições para o comportamento antissocial do paciente — e deixamlado os traçospersonalidade que são mais difíceismedir objetivamente, como a insensibilidade.
A mudançanomenclatura gerou críticas e muitos debates entre especialistas. A psicóloga Abigail Marsh, professoraneurociência da Universidade Georgetown, nos EUA, cita os estigmas como um fator por trás da mudança.
"Certas condições são tão estigmatizadas que, independentemente do nome que receberem, continuarão a enfrentar barreiras e problemas", avalia a especialista, que também é cofundadora da Psychopathy Is, uma das únicas associações a fomentar estudos e campanhasconscientização sobre psicopatia.
"Em vezficarmos mudando os nomestempostempos, seria melhor educar as pessoas sobre a natureza desses transtornos, para desfazer mitos e medos que persistem na sociedade", opina ela.
Temos, então, dois cenários: do pontovista "oficial" e burocrático, na horafazer o diagnóstico no consultório e liberar eventuais tratamentos por planossaúde, os médicos precisam usar os critérios que descrevem o transtornopersonalidade antissocial, como rege o DSM ou o CID.
No entanto,alguns desses episódios, caso o paciente apresente alguns traços específicos, é possível aprofundar um pouco mais a avaliação clínica e, com o auxílioferramentas como a listaHare, investigar a possibilidadeuma psicopatia (embora esse termo não apareça mais nos manuais da área).
Os métodosdiagnóstico específicos da psicopatia também são muito usados no contextopesquisas científicas, que tentam entender melhor as origens genéticas, neurológicas e ambientais desse distúrbio.
O que é transtornoconduta
Como mencionado anteriormente, o tal transtornopersonalidade antissocial só pode ser diagnosticadopacientes maiores18 anos.
Mas isso não quer dizer que alguns indíciospsicopatia não possam ser observados antes, entre a infância e a adolescência.
"É possível verificar alguns pontos, como a ausênciamanifestações emocionais,crianças bem jovens, aos cinco ou seis anos", diz o pesquisador James Blair, professorPsiquiatria Translacional da UniversidadeCopenhague, na Dinamarca.
"Naturalmente, quanto mais jovem for o indivíduo, mais difícil é diferenciar as possíveis causas e os transtornos", complementa ele.
O pesquisador Luke Hyde, professorpsicologia da UniversidadeMichigan, nos Estados Unidos, pondera que essas suspeitasum distúrbio psiquiátricocrianças e adolescentes devem ser analisadas com muito cuidado — e com o auxílioum profissional especializado na área.
"Diversas pesquisas mostram que muitos dos jovens que apresentam características compatíveis com a psicopatia aos 15 anos deixamatender a esses mesmos critérios mais tarde, quando têm 21 ou 22 anos", observa ele.
"Por isso, precisamos ter muito cuidado, pois um diagnóstico desses pode estigmatizar esses indivíduos."
O especialista lembra aqui do transtornoconduta, que pode ser detectado no público com menos18 anos
"Esse distúrbio está mais relacionado a questões como quebrar as regras ou agressões repetidas. O DSM-5 explica que esses pacientes apresentam emoções pró sociais limitadas, vistas numa certa faltasensibilidade", resume ele.
Mas há sinais que podem ser observados na prática?
"Algumas crianças [com transtornoconduta] são muito destemidas, têm níveis baixosmedo dianteameaças ou não paramfazer coisas pelas quais são repreendidas ou punidas", exemplifica Marsh.
A especialista destaca que, nesse contexto, a punição não envolve nada drástico ou violento. Elas incluem conversas ou intervenções simples que pais e responsáveis fazem rotineiramente para que seus filhos não tenham comportamentos inadequados ou arriscados — como, por exemplo, pedir que a criança não coloque o dedo no buraco da tomada uma segunda vez.
"Alguns indivíduos nascem com níveis muito baixossensibilidade à punição. Daí elas não temem as possíveis repreensões e não modificam o comportamento", destaca Marsh.
"Com o passar do tempo e a faltaresposta, os pais podem se frustrar e isso gera um ciclocomportamentos cada vez piores, com agravamentoinsensibilidade e impulsividade, que podem desembocarpsicopatia mais tardealgumas pessoas", raciocina a especialista.
Marsh avalia que os pais precisam conhecer minimamente os comportamentos considerados adequados para cada faixa etária.
"Há casosque a criança faz o que é esperado para alguém com três anosidade. Mas há outras situaçõesque já é possível notar algum sinaltranstorno", pontua ela.
Entre os principais pontosatenção, a psicóloga destaca a insensibilidade à punição, o destemor (não demonstrar medo dianteameaças) e uma certa faltaafeição no contato com os outros.
"E, conforme a criança cresce, é possível observar que ela costuma quebrar muitas regras e não demonstra empatia", complementa a especialista.
Transtornoconduta hoje, psicopatia amanhã?
No entanto,acordo com os pesquisadores, um erro comum por aqui é pensar que jovens diagnosticados com transtornoconduta estão praticamente condenados a virarem psicopatas no futuro.
"A insensibilidade e os outros traços emocionais desse distúrbio são apenas um fatorrisco para a psicopatia", esclarece Hyde.
O psicólogo compara o possível vínculo entre os dois problemas com a relação estabelecida entre pressão alta e infarto.
"Quem tem hipertensão corre mais riscosofrer uma parada cardíaca. Mas falamos aquiuma probabilidade, nãoalgo que vai necessariamente acontecer", detalha ele.
"Provavelmente, um número muito reduzidocrianças com transtornoconduta serão psicopatas na vida adulta, assim como uma quantidade pequenahipertensos infarta", pondera ele.
"Mas fazer esse diagnóstico nos primeiros anosvida pode ser uma boa maneiraidentificar os casos que vão se beneficiartratamentos e estratégias preventivas", complementa o psicólogo.
Intervenções precoces são efetivas
Mas o que pode ser feito nesses casos? Que terapias estão disponíveis para ajudar crianças e adolescentes com transtornoconduta?
"É mito que psicopatia ou transtornospersonalidade não podem ser tratados", diz Marsh.
"Nesses casos, temos abordagens muito efetivas, que frequentemente envolvem também os pais e os cuidadores", responde Baskin-Sommers.
"A ideia aqui é ensinar os responsáveis por aquele jovem a criar estratégias para conversar sobre as emoções e criar limitestermoscomportamento", diz a pesquisadora.
Essa intervenção, chamada comumente"terapia guiada pelos pais" ou "treinamentogerenciamento parental", conta com a participaçãoum terapeuta que, durante as sessões conversa, orienta e instrui os responsáveis por aquelas crianças com transtornoconduta sobre a melhor maneiralidar com o dia a dia.
A meta, claro, é trabalhar aos poucos as atitudes e as emoções dos mais jovens, para que os sintomas (insensibilidade, impulsividade, agressividade…) melhorem aos poucos.
"A ideia é oferecer aos pais uma sériehabilidades especiais para lidar com uma criança cujo cuidado é mais desafiador", resume Hyde.
"Já nos adolescentes, podemos usar a terapia multissistêmica, que envolve os pais, membros da comunidade e o próprio jovem que apresenta comportamentos mais extremos."
"Há também a possibilidadetrabalhar questões específicas, como a raiva e as agressões", complementa ele.
Marsh aponta que, embora os métodospsicoterapia sejam a primeira linhaintervenção, alguns casos também se beneficiammedicações.
"Temos algumas evidências, ainda iniciais, que remédios usados no transtornodéficitatenção e hiperatividade (TDAH) e alguns estabilizadoreshumor podem ajudar", conta a pesquisadora.
Blair reforça que as intervenções precoces são efetivas e podem surtir resultados positivos durante a vida toda daquele indivíduo.
"É muito mais fácil modificar o comportamentouma criançacinco ou seis anos do queum indivíduo29 ou 30", avalia ele.
"Nós precisamos ajudar e dar a essas pessoas e suas famílias ferramentas para que elas possam ter uma vida feliz e cheiapossibilidades."
"Isso é bom para elas mesmas e, claro, para toda a sociedade", conclui ele.