Consumofoguete apostaaçúcar entre gestação e os 2 anosfoguete apostaidade da criança está ligado a saúde mais frágil no futuro, indica estudo:foguete aposta

Os pesquisadores aproveitaram um "experimento natural" que ocorreu quando o Reino Unido se recuperou da Segunda Guerra Mundial e o racionamentofoguete apostaalimentos chegou ao fim.

Quando o racionamentofoguete apostaaçúcar e doces foi encerrado,foguete apostasetembrofoguete aposta1953, o consumo médiofoguete apostaaçúcar na população do Reino Unido passoufoguete apostacercafoguete aposta41g por dia (10 cubosfoguete apostaaçúcar) para 80g (20 cubosfoguete apostaaçúcar) quase imediatamente.

Cientistas analisaram o bancofoguete apostadados do UK BioBank e encontraram 60 mil pessoas que nasceram entre 1951 e 1956 e tiveramfoguete apostasaúde monitorada com frequência.

Isso permitiu que eles tivessem um retrato da saúde daqueles que nasceram durante o racionamento e daqueles que nasceram logo depois.

Ambos os grupos viveram as mesmas mudanças sociais ao longo dos 70 anos subsequentes, mas uma diferença fundamental foifoguete apostaexposição ao açúcar nos primeiros mil dias.

A equipe descobriu, sem surpresa, que o riscofoguete apostadiabetes tipo 2 e pressão alta aumentou com a idade, mas cresceu mais rapidamente naqueles concebidos após o fim do racionamentofoguete apostaaçúcar.

Quem passou pelo racionamentofoguete apostaaçúcar viu o diabetes tipo 2 começarfoguete apostamédia quatro anos mais tarde na vida adulta, e a pressão arterial, dois anos depois.

Além disso, entre esse grupo, a incidênciafoguete apostadiabetes tipo 2 foi 35% menor, e da pressão alta, 20% menor.

A alimentação da mãe durante a gravidez se provou importante: foi demonstrado que uma dieta com baixo teorfoguete apostaaçúcar durante a gestação impacta significativamente a saúde no futuro.

No entanto, as melhorias mais significativas na saúde foram observadas quando o racionamentofoguete apostaaçúcar cobriu tanto o período no útero quanto quando o bebê passou pela introdução alimentar.

O estudo foi feito por uma equipe da University of Southern California, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Science.

Tadeja Gracner, uma das pesquisadoras envolvidas, explica que a exposição precoce ao açúcar pode afetar o metabolismo e a forma como o corpo responde aos alimentos ao longo da vida.

"Dietas maternas ricasfoguete apostaaçúcar têm sido associadas a um risco maiorfoguete apostaobesidade e distúrbios metabólicosfoguete apostacrianças, possivelmente por fatores como a programação fetal [teoria que considera que a formação do feto e circunstâncias da gestação nesse período podem ter influência ao longo da vida]", diz Gracner.

Possivelmente, comer açúcar muito cedo nos "programe" para ter uma preferência vitalícia por alimentos doces.

"Estudos mostram que, embora a maioria dos humanos gostefoguete apostadoces, uma exposição significativa ao açúcar no início da vida pode fortalecer essa preferência", aponta.

Ela pondera que "um bolofoguete apostaaniversário, doces ou biscoitos, com moderação, são guloseimas que todos nós precisamos aproveitarfoguete apostavezfoguete apostaquando", mas reduzir a exposição precoce "é um passo poderoso" para dar às crianças "o melhor começofoguete apostavida".

Entretanto, ela reconhece que evitar o açúcar está "longefoguete apostaser fácil", já que ele estáfoguete apostatodo lugar, "até mesmofoguete apostaalimentos para bebês e crianças pequenas".

Recomenda-se que pais insiram na dieta das crianças legumes e vegetais menos doces, como brócolis e espinafre, para que os filhos se acostumem com uma variedadefoguete apostasabores.

O estudo analisou o impacto do consumofoguete apostaaçúcar e indicadoresfoguete apostasaúdefoguete apostaum grande volumefoguete apostapessoas,foguete apostavezfoguete apostarastrear a dietafoguete apostacada pessoa individualmente, então os resultados não podem ser vistos como definitivos.

Além disso, pode ter havido mudanças no curto período entre as gerações analisadas, o que poderia explicar as diferenças nos indicadoresfoguete apostasaúde.

Os pesquisadores argumentam que o fim do racionamento para outros tiposfoguete apostaalimentos não alterou significativamente a dieta nacional — o consumofoguete apostaproteína e gordura permaneceu estável.

Eles também não observaram nenhum impacto com o fim do racionamento da manteigafoguete aposta1954.

Cientistas não envolvidos no estudo publicado na Science comentaram os resultados.

Para Katie Dalrymple, professorafoguete apostaciências nutricionais no Kings College London, na Inglaterra, o estudo fomenta a ideiafoguete apostaque há momentos cruciais no início da vida que têm um impacto significativo na saúde futura.

"[Os resultados] Endossam políticasfoguete apostasaúde pública que se concentram na redução do açúcar", disse Dalrymple.

Jerusa Brignardello, professorafoguete apostadietética e nutrição na Oxford Brookes University, também na Inglaterra, afirmou: "Os resultados devem ser um chamado à atenção para mulheres nos estágiosfoguete apostapré-concepção [e] gravidez, e paisfoguete apostacrianças no início da vida."

"A indústria alimentícia deve considerar reformular produtos direcionados a esses grupos à luz das evidências, priorizando o bem-estar das gerações futuras."